Os rumores em torno das condições de saúde de Kim Jong-Un aumentam com a notícia de que a China enviou especialistas médicos para a Coreia do Norte. Reportou-se que o líder norte-coreano estará em estado crítico depois de ter sido operado a um problema cardiovascular.
Num país tão isolado e dado a secretismos como a Coreia do Norte, especialmente no que se refere ao seu líder supremo, é muito difícil confirmar o que se passa de verdade. A única certeza é que Kim Jong-Un anda desaparecido do olhar do público.
A sua última aparição pública foi a 11 de Abril quando presidiu a uma reunião do Partido que lidera a Coreia do Norte. Foi muito estranha a sua ausência em algumas das cerimónias públicas mais importantes do país, pelo que começaram a surgir rumores quanto ao seu estado de saúde.
Os rumores forma fortalecidos pelo jornal Daily NK que é feito na Coreia do Sul por desertores norte-coreanos que avançou que Jong-Un foi operado a 12 de Abril a um problema cardíaco que terá sido provocado pelo seu “tabagismo excessivo, obesidade e excesso de trabalho”.
Agora, a Reuters avança que a China terá enviado uma equipa de representantes do Partido Comunista ao país, incluindo especialistas médicos na comitiva.
A agência de notícias cita “três pessoas familiarizadas com a situação” como fontes da informação, notando que recusaram ser identificadas “dada a sensibilidade” do tema.
Em 2008, quando Kim Jong-Il, o pai do actual líder da Coreia do Norte que estava então à frente do país, teve um derrame cerebral recebeu assistência de médicos chineses. Acabou por morrer, três anos depois, devido a um ataque cardíaco.
Coreia do Norte toma medidas contra coronavírus
Oficialmente, não há dados que comprovem nada relativamente à saúde de Jong-Un.
A CNN reforçou os rumores avançando que os Serviços de Inteligência dos EUA estariam atentos à situação. Mas o presidente Donald Trump disse não ter conhecimento de quaisquer problemas de saúde de Jong-Un. “Tenho uma boa relação com Kim Jong-Un e espero que esteja bem”, sustentou Trump.
Já o Secretário de Estado, Mike Pompeo, frisou em entrevista à Fox News que os EUA estão a “observar a situação com muita atenção”, embora notando que não têm informações de que algo de anormal esteja a acontecer na Coreia do Norte.
Contudo, nos últimos dias, alguns media norte-americanos reportaram que aviões dos EUA têm estado a sobrevoar a Coreia do Norte para tentar apurar mais dados. Especialistas políticos avançam, contudo, que a medida pode ser mais estratégica do que propriamente para obter informações, no sentido de forçar a Coreia do Norte a divulgar o que se passa, afinal, com Kim Jong-Un.
Entretanto, surgiram também rumores de que haverá uma corrida às lojas na Coreia do Norte nos últimos dias, em busca de alimentos. Mas não se sabe se isso terá alguma coisa a ver com o desaparecimento de Jong-Un ou com o facto de o regime norte-coreano ter anunciado, na semana passada, medidas restritivas mais apertadas por causa do coronavírus.
A Coreia do Norte chegou a anunciar que não tinha qualquer infectado no país, mas estará, agora, a tomar medidas por causa da pandemia.
E pode ser que o desaparecimento de Kim Jong-Un de cerimónias públicas tenha a ver com a Covid-19. Talvez o líder norte-coreano esteja, simplesmente, a tentar evitar apanhar a infecção, votando-se ao confinamento, até porque ele faz parte do grupo de risco devido ao historial familiar de doenças cardiovasculares.
Irmã apontada como possível sucessora
Os rumores também puseram em marcha especulações quanto ao possível sucessor do líder norte-coreano que, com 36 anos, não tem filhos conhecidos. Especula-se que a irmã mais nova, Kim Yo-Jong, uma das suas principais assessoras, possa suceder-lhe, até porque tem subido na hierarquia do Partido.
Ela é vice-directora do Departamento de Propaganda e Agitação do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, estudou na Suíça e será muito próxima do irmão.
Em 2014, Kim Jong-Un também desapareceu misteriosamente durante um mês. Acabou por reaparecer a mancar. Pouco depois disso, piratas informáticos financiados pela Coreia do Norte lançaram um ataque massivo à Sony Pictures como retaliação pela produção da comédia “The Interview” que se desenrola em torno de um plano da CIA para matar Kim Jong-Un.
Quem sabe se, desta vez, o líder norte-coreano vai voltar a aparecer, são e salvo, quem sabe montado no seu cavalo e a caminhar para o horizonte como um cowboy pronto para o próximo duelo.
Perguntem às Mortáguas ou à cachopinha Catrina que elas devam saber. O Cassete jerónimo também.
Ah?
O que tem o BE a ver com o regime da Coreia do Norte, que consideram uma ditadura??
O amigo do Kim é o Trump!…
Faz cá uma falta esse tal de Kim!!!!!!!!!!!!!!que sirva de alimento aos vermes.
Mas !!!!!!!………….. infelizmente para o Povo Coreano, mesmo se a ceifeira lhes faz esse favor, há uma fila deles como herdeiros do trono, do mesmo calibre !
Que regime horrendo!