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Há dois anos, Juli Briskman mostrou o dedo do meio a Trump. Agora, foi eleita na Virgínia

Dois anos depois de ter sido fotografada a mostrar o dedo do meio à comitiva presidencial que a ultrapassou quando andava de bicicleta, Juli Briskman foi eleita pelo distrito de Algonkian para o órgão legislativo do condado de Loudoun, na Virgínia.

Em outubro de 2017, Juli Briskman foi fotografada a mostrar o dedo do meio à comitiva de Donald Trump, que a ultrapassou enquanto andava de bicicleta. A fotografia captada por um dos fotógrafos que seguiam na caravana presidencial fez com que Juli fosse despedida da empresa onde trabalhava.

Agora, dois anos depois, a mesma fotografia ajudou-a a derrotar a republicana Suzanne Volpe e a ser eleita para um lugar no conselho de supervisores do condado de Loudoun, na Virgínia, Estados Unidos.

“Afinal, um certo campo de golfe, propriedade de um certo presidente, faz parte do distrito de Briskman. ‘Não é doce esta justiça?’ perguntou ela, com a gargalhada a sugerir que sabia a resposta para a sua própria pergunta”, escreveu no Twitter.

Na altura da fotografia, Briskman contou que o gesto não foi pensado e que tinha sido uma reação impulsiva. “Era a única forma que tinha de expressar a minha opinião. Ele não ia ouvir-me através dos vidros à prova de bala. Por isso era a única forma de eu poder dizer o que queria dizer, certo?”, disse ao The Guardian.

Em pouco mais de uma semana, conta o Observador, a mulher foi despedida da Akima, a empresa onde trabalhava há cerca de meio ano e que era uma das contratantes do Governo norte-americano. Agora, dois anos depois, conseguiu ser eleita para o cargo a que concorreu.

As eleições na Virgínia são consideradas uma espécie de barómetro para as presidenciais. Os democratas conquistaram tanto a Câmara dos Representantes (54 contra 43) como o Senado estadual (21 contra 19), pela primeira vez desde 1994.

ZAP //

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