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Jovem morre eletrocutada com iPhone na banheira

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Evgenia Sviridenko / KV.com

Evgenia Sviridenko, 24 anos

Evgenia Sviridenko, 24 anos

Uma jovem russa de 24 anos morreu electrocutada quando o seu iPhone, que se encontrava a carregar, caiu na banheira enquanto tomava banho.

A jovem Evgenia Sviridenko, residente em Moscovo, foi encontrada sem vida pela colega de quarto de quarto, que estranhou o silêncio e o tempo que a jovem passou trancada no banheiro.

Segundo o DailyMail, Evgenia estava sentada na banheira a consultar as actualizações do seu perfil no VKontake, a versão russa do Facebook, enquanto carregava o telemóvel, quando o acidente aconteceu.

Ainda não se sabe porque o carregador não parou instantaneamente de funcionar, uma vez que os produtos licenciados da Apple são desenhados para se desligar automaticamente no caso de ocorrer um curto-circuito.

A polícia russa está agora a investigar o caso.

“Notei que ela já tinha entrado para o banho há algum tempo e que estava tudo muito silencioso”, conta ao DailyMail a Yaroslav Dubinina, de 23 anos. “Foi então que decidi abrir a porta da casa de banho e vi a Evgnia a flutuar, com a cara muito pálida“, acrescenta a colega de quarto da vítima.

“Vi o telefone dentro da banheira, e percebi que estava ligado ao carregador. O  corpo ainda estava a tremer, com o choque”, acrescentou a colega de Evgenia.

A imprensa local conta que o iPhone 4 da jovem continuou a funcionar, apesar de ter caído à água, uma vez que no perfil de Evgenia no VKontake foi publicada uma actualização automática a dizer que a jovem tinha entrado em contacto com os serviços de emergência médica de Moscovo.

A morte de Evgenia Sviridenko acontece poucos dias depois de um outra jovem russa, de 16 anos, ter também perdido a vida quando levou o seu iPhone a carregar para o chuveiro.

Há uns meses, correram na internet vídeos do YouTube a comparar a capacidade de diferentes telemóveis “sobreviverem a um banho”. Mas talvez a resistência à agua não deva ser considerada apenas uma vantagem.

ZAP

13 Comments

  1. nao acredito nesta versão da “noticia”. 5 volts, 1 ampére, não é? Isso não mata ninguém, nem se sente sequer esse tipo de corrente/voltagem.

    • O problema não esta certamente nos 5 volt, mas sim nos 230 no caso do transformador não estar a efectuar o isolamento correto entre a entrada e a saída. Por outro lado, com o corpo molhado há uma resistência eléctrica muito baixa, e aí já uma pequena voltagem pode ser fatal, mas mesmo assim parece me que teriam e ser um pouco maior (talvez 20 e poucos volt). Relativamente ao 1 ampére, é corrente mais que suficiente pra matar (os disjuntores diferenciais que são colocados nas casas são de 0,300A e existindo uns ainda mais sensíveis de 0,030A.

      • Este comentário ao comentário é no mínimo tôlo e com um pouco mais de boa vontade é um comentário imbecil de quem não percebe nada de electricidade e se põe a mandar postas de pescada.
        (1) ao contrário dos autotransformadores que tem ambos os enrolamentos do primário e do secundário ligados por um ponto, nos transformadores redutores de tensão usados nos gadgets (220V/4.7V e não 5V) os enrolamentos estão isolados galvânicamente e por isso nunca haverá passagem de corrente da rede para a banheira. Mesmo que houvesse, a corrente seria tão brutal (superior a 30 ou mesmo 300mA) que faria o disjuntor difrencial disparar;
        (2) 1 Ampér (o senhor era francês e não tugalês, e por isso não se diz ampére, além disso a unidade começa por letra maíuscula) só é 1 Ampér se a tensão igualar a resistência que por tão baixa que seja, mesmo através da água, será sempre superior a 5Ohm; além disso mesmo que tivessemos 5V e 1Ohm, a corrênte nunca seria 5A porque a fonte não tem capacidade de “drive” para isso, ou seja, um transformador da Apple “aninharia” na corrente máxima (é só dividir os Ampér x Hora pelo tempo de carga do iPhone) e não em 1 Ampér porque o transformador nunca na vida injecta essa corrente no iPhone.
        (3) o circuito de protecção é para evitar a destruição do carregador e nao para prevenir electrocussões (ver os 2 pontos acima).

      • Será assim tão tolo. Revela mais saber prático!
        O senhor não era português, mas as palavras de origem francesa ou inglesa, ´aportuguesam-se`: computador de computer, ampére de Ampér, volts do senhor italiano Volt!
        -Então porque morreu a russa?!
        -Então porque morreram pessoas com a descarga das trovoadas, quando atendem o telemóvel que está a carregar?

      • Tanta jactância a desancar o pobre do moço e não saber que o tal do senhor francês se chamava André-Marie Ampère!??

      • Acho este comentário do Sr. ZE GORDO completamente despropositado, arrogante e, acima de tudo, inútil. Para alguém que aparenta saber tanto de electricidade nem sequer foi capaz de elaborar numa causa para o que aconteceu à rapariga. Posto isto, passo então ao meu comentário sobre a notícia em si, de uma forma simplificada e acessível.
        – Os carregadores têm limitadores de corrente (neste caso é de 1 Ampére) para evitar que estes queimem no caso de um curto-circuito no aparelho.
        – O aparelho caiu na água onde se encontrava também a rapariga.
        – O carregador passa a fornecer uma corrente de 1 Ampére (que é o limite imposto pelo carregador) para a terra através da água e do corpo da rapariga.
        – A colega entra na casa de banho e encontra a amiga possivelmente já sem vida a “tremer” (são os músculos do corpo contraídos devido a estarem a ser atravessados por essa corrente)
        – Numa electrocussão geralmente a morte dá-se por asfixia, visto que ficamos com os músculos contraidos e não conseguimos respirar.
        – 1 Ampére é corrente suficiente para isto acontecer. (atenção que é a corrente e não a tensão que fazem os músculos contrair)
        – O aparelho ser à prova de água não adianta nada, o questão está nos terminais do carregador.
        – Existem protecções diferenciais nos quadros eléctricos que disparam quando há uma fuga de corrente para a terra, que pode ser de 30 miliampére ou 300 miliampére dependendo dos disjuntores diferenciais.
        – No caso dos carregadores estas protecções não funcionam porque a parte de 230 Volt do carregador é isolada da parte de 4.7 Volt e isto é válido para qualquer carregador. O disjuntor diferencial que está no quadro não “sabe” o que se passa no secundário do carregador (a parte de 4.7V).
        – Já no caso de por exemplo ser um secador de cabelo a cair à agua, o disjuntor diferencial faz o seu trabalho e dispara.
        Moral da história.
        A banheira é para tomar banho, não é para andar a fazer actualizações no facebook ou whatever. Ser um carregador da apple é indiferente, podia ser outro qualquer.
        Espero ter ajudado alguém a levar estas coisas mais a sério.

  2. Está visto que a electricidade é ainda um mundo desconhecido para muita gente, mesmo para aqueles que pensam que dominam as suas particularidades. Acerca do disparo dos diferenciais quando cai um secador de cabelo na água da banheira. O comentador “FLC” disse: “Já no caso de por exemplo ser um secador de cabelo a cair à agua, o disjuntor diferencial faz o seu trabalho e dispara”. Ora, visto que os interruptores diferenciais apenas disparam quando há correntes de defeito, para que isso acontecesse no exemplo apresentado era necessário que parte da corrente fluísse para a terra. Para que isso acontecesse era necessário que o secador de cabelo tivesse fio de terra e ficha com terminais de terra (o mais usual é não terem, porque todo o seu chassis é de plástico) ou a banheira ser metálica e estar ligada ao circuito de terra. Não ocorrendo nem uma coisa nem outra o aparelho que vai disparar não é o diferencial mas o disjuntor de protecção da tomada onde foi ligado o secador. O disparo acontece a partir do momento em que o aumento de corrente causado pela água com sabão ou outro produto similar (condutores de electricidade) atinge um valor 10 % (+/-) acima da amperagem do disjuntor.

    No comentário de “JO”, o senhor italiano não é Volt mas Volta.

  3. Esta notícia vale pelo que se aprende sobre eletricidade nos comentários, em especial com os de FLC e António Gonçalves. O tal de Zé Gordo fez um comentário com alguma coisa útil que se aprende, mas a forma arrogante como escreveu não ajuda muito a que o ensinamento fique na cabeça, pois é-lhe associado um sentimento negativo.

  4. Eu cá por mim sou um verdadeiro 0 em electricidade. Não sabendo nada do assunto tenho o conhecimento basico de que aparelhos eletricos perto da banheira não são boa ideia…
    Aprendi alguma coisita aqui, sobretudo com os intervenientes que demonstraram conhecimento mais aprofundado.

  5. Há aqui muita confusão, o Sr. “eu” é que sabe da coisa, o Sr. “ZE GORDO” também dá uns toques apesar da sua maneira de responder agora o Sr. “MR” é que têm toda a razão apenas na frase “O problema não esta certamente nos 5 volt, mas sim nos 230”. Os diferenciais de 0,300A e de 0,030A não são para proteger as pessoas de contactos diretos pois a 0,030A de corrente a passar pelo nosso corpo o coração já foi, diferenciais são para proteger equipamentos, quando com alguma anomalia são perigosos para as pessoas. Para haver corrente a passar tem que haver tensão elevada os tais 230V para vencer a resistência do nosso corpo mesmo molhado e como os cabos do carregador são habitualmente muito curtos, o problema não foi o telemóvel ter caído na banheira mas sim a extensão de 230V que foi atrás e caiu na banheira, mesmo com diferencial é fatal, e não sabemos sequer se havia um diferencial de proteção, no nosso País são uma percentagem elevada as instalações que não tem proteção diferencial e mais as que tem uma proteção da EDP de 0,500A, só instalações certificadas tem a proteção 0,300A obrigatória e poucas são as instalações com proteção de 0,030A ou 0,010A obrigatória nos WC e nas banheiras de hidromassagem. E assim se perde a vida.

  6. Neste caso esta com os seus 24 anos morreu por ser estúpida e ignorante e é lamentável ver hoje seres humanos agarrados constantemente a um telemóvel dando a sensação que já não vivem para mais nada.

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