João Loureiro já tem bilhete para regressar a Portugal

João Loureiro já tem bilhete para regressar a Portugal. A Polícia Federal brasileira reitera que, no caso do jato privado que transportava droga para Portugal, “todos são suspeitos”.

O Jornal de Notícias avança, esta sexta-feira, que João Loureiro já tem bilhete de avião para regressar a Portugal, apesar de se encontrar em lista de espera. O diário escreve que o regresso não deverá acontecer antes da próxima semana.

O antigo presidente do Boavista Futebol Clube era um dos passageiros do avião com destino a Portugal que ficou retido a 9 de fevereiro no aeroporto da Bahia, após ter sido encontrada meia tonelada de cocaína na fuselagem.

Ao Observador, a Polícia Federal afirmou que “todos são suspeitos” e que está a fazer análises para descobrir origem da droga e perícias a telemóveis, incluindo o de Loureiro.

O ex-presidente do Boavista garantiu que nunca se tinha cruzado com o cidadão espanhol de ascendência argelina Mansur H. antes de partilhar o jato particular entre o aeródromo de Tires, em Cascais, e Salvador da Bahia. “Só conheci o espanhol na viagem de avião entre Portugal e o Brasil”, disse ao semanário Expresso.

O avião terá sido fretado por Mansur H., que se apresenta como sendo engenheiro de aeronáutica, e, de acordo com o matutino, estará na mira das autoridades por ligações ao tráfico internacional de droga.

A TVI avançou, esta quarta-feira, que a Polícia Federal brasileira e a Polícia Judiciária acreditam que os 578 quilos de cocaína apreendidos a bordo do jato privado pertenciam à rede de narcotráfico do ex-major Sérgio de Carvalho, conhecido como o “Escobar brasileiro”.

O narcotraficante brasileiro pode também estar por trás da tentativa de compra da empresa de aviação portuguesa Omni, usando testas de ferro brasileiros, um negócio que conta com João Loureiro como intermediário enquanto advogado.