Joana Amaral Dias não consegue ficar calada e candidata-se às Europeias pelo ADN

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Mário Cruz / Lusa

A psicóloga e comentadora da TVI/CNN Portugal Joana Amaral Dias

O “elemento surpresa” da Alternativa Democrática Nacional (ADN) para as eleições Europeias de 9 de junho de 2024 é a antiga deputada do Bloco de Esquerda, Joana Amaral Dias.

Como não consegue ficar “calada”, Joana Amaral Dias é a candidata do ADN às eleições Europeias.

A psicóloga e antiga deputada do Bloco de Esquerda apresenta oficialmente a candidatura esta quinta-feira, às 18h, mas o teaser já foi lançado.

Sem qualquer referência ao ADN, Joana Amaral Dias explica que quer entrar no Parlamento Europeu (PE) porque não consegue ficar calada, perante aqueles que se “comportam como os donos disto tudo”.

“Perante tanta injustiça, há quem consiga ficar calado. Perante as ameaças à paz, há quem consiga ficar calado. Perante o ataque às nossas liberdades, há quem consiga ficar calado. Eu não sou assim, eu não consigo ficar calada. Eu não consigo ficar de braços cruzados. Por isso, sou a tua candidata ao Parlamento Europeu”, anunciou.

“Para ser a tua alternativa, para lutar pelos teus direitos e denunciar os lóbis e negociatas daqueles que se comportam como os donos disto tudo”, justificou.

A apresentação da candidatura vai acontecer na Associação de Deficientes das Forças Armadas, em Lisboa.

Através de uma publicação nas redes sociais, o ADN já tinha dito que iria anunciar “estrategicamente um elemento surpresa”.

 

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Joana Amaral Dias – que foi deputada do Bloco de Esquerda entre 2002 e 2005 e pertenceu a outros partido de esquerda – surpreende ao associar-se a um partido considerado de extrema-direita.

A Alternativa Democrática Nacional (ADN) — anteriormente conhecido por Partido Democrático Republicano (PDR), que foi fundado em 2014 pelo antigo bastonário dos Advogados, António Marinho e Pinto.

Neste momento, o partido é liderado pelo “negacionista” Bruno Fialho.

ZAP //

2 Comments

  1. De há um tempo a esta parte que esta senhora apresenta um progressivo estado mental, que na gíria designamos por “fusíveis queimados”. Merece omeu respeito, o meu lamento.
    Sem pretensões a qualquer juízo de valores, abusivo e indevido, diria que tudo indica tratar-se de uma crise de identidade, baseada na aceitação/rejeição da sua pessoa e do seu presumido estatuto, para o qual a sua falta de humildade reclama destaque.

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