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Jihadistas recebem 900 euros de rendimento de inserção em Espanha

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(cv)

Uma falha de segurança no sistema de ajudas públicas do país permite que jihadistas residentes em Espanha recebam ajudas sociais destinadas a pessoas em risco de exclusão social.

Segundo noticia o El Español, Redouan Bensbih, de 26 anos, que morreu na guerra da Síria, Ahmed Bouguerba, de 31 anos, que foi detido pela polícia basca Ertzainza, e Mehdi Kacem, de 26 anos, capturado pela Polícia Nacional estão envolvidos em estruturas jihadistas e beneficiam de valores atribuídos pelo estado espanhol que chegam aos 900 euros.

Redouan Bensbih continuou a recolher a ajuda, mesmo após a morte. Nascido em Marrocos e estabelecido em Vizcaya, com 26 anos, morreu na Síria, em março de 2014. Lutou sob a bandeira da Al Qaeda. Grande parte de seu processo de radicalização ocorreu em Espanha, onde embolsou 836 euros por mês durante cinco anos. Depois de morrer sob a bandeira jihadista, um amigo continuou a receber o dinheiro.

Outro caso aconteceu em dezembro de 2016. A Audiência Nacional condenou Ahmed Bouguerba, então com 31 anos, estabelecido em Bilbao. Ele recebia 625 euros e 250 para o aluguer de uma casa. Recebeu as ajudas durante cinco anos.

Mehdi Kacem estabeleceu-se no País Basco. Originário de Marrocos, tinha 26 anos quando foi preso pela Polícia Nacional. Recebeu a ajuda de uma ONG para obter a documentação e tentar viver de lutas de boxe.

O jihadista combinou o desporto com a doutrinação jihadista, de acordo com a decisão do tribunal. Aproveitou a condição de atleta para abordar outros jovens e tentar espalhar a mensagem. Recebia 625 euros e 250 euros pelo aluguer da casa.

De acordo com o jornal espanhol, estes casos não deverão ser únicos, podendo haver dezenas. Estes são exemplos de pessoas que vivem no país, sem trabalho, e que recebem ajudas sociais destinadas a pessoas em risco de exclusão social.

Fontes de segurança consultadas pelo jornal admitem que se trata de uma falha de segurança no sistema de ajudas públicas e afirmam que poderá haver “dezenas de casos deste género”. Cada comunidade autónoma em Espanha dispõe de uma quantia para grupos em risco de exclusão social, através do qual é assegurado o apoio mensal.

Os jihadistas, sem revelarem quem são, obtêm esta informação através de centros culturais e sociais e espaços religiosos, como mesquitas. Confrontadas com pedidos de ajuda, estas associações explicam-lhes como podem pedir auxilio e que requisitos são exigidos em cada caso.

ZAP //

6 Comments

  1. Por cá, desconheço que jihadistas existam e recebam RSI, mas existem outros tipos de classe social que nunca trabalharam na vida, nunca fizeram descontos para o que quer que fosse, nunca pagaram impostos e dão-lhes casa, água, luz, gás e… o tal RSI que mais falta fazia a quem vive miseravelmente, já trabalhou e descontou uma vida inteira e ainda por cima é roubado descarada e desumanamente pelos governos que afirmam estarem a ajudar o Povo!

  2. it’s not a bug it’s a feature!

    e ainda há quem não acredite no que a Bíblia nos avisa!

    já estamos a viver os últimos tempos.

    it will be like the days of Noah!

  3. Primeiro que tudo essa gente só deveria ter lugar na Europa apenas dentro de uma prisão para o resto da vida e a trabalharem para pagarem a estadia, segundo, da forma que estão a fazer parece impossível como ainda há políticos e apoiantes que se admiram do voto na Europa estar a mudar de rumo.

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