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Jardineiro enviou explosivos aos seus inimigos antes de morrer

Um jardineiro alemão está a ser acusado pela polícia de se vingar e matar um homem e ferir duas mulheres em explosões diferentes. Mas a polícia enfrenta um problema: o suspeito está morto.

Um homem morreu e duas mulheres, possivelmente mãe e filha, ficaram feridas mas não morreram no mesmo local – nem da mesma coisa. Estas pessoas foram alvos de Bernhard Graumann, um jardineiro alemão que tratava das suas zangas pessoais colocando dispositivos explosivos na casa ou em pacotes deixados à porta dos seus “inimigos”.

Na sexta-feira, um médico, cujo nome na imprensa alemã aparece apenas como Jorn K., morreu numa explosão à porta do seu escritório, depois de ter apanhado do chão uma encomenda armadilhada. Já as duas mulheres ficaram feridas quando, no domingo, um dos troncos do seu fogão a lenha, também armadilhado, lhes explodiu dentro de casa.

Bernhard Graumann, de 59 anos, foi também encontrado morto e a polícia está a investigar as razões da sua morte: tudo indica que tenha sido suicídio.

O problema é que as autoridades só conseguiram confirmar que de facto Graumann é culpado pelos explosivos já encontrados, mas ainda não sabem se o jardineiro terá deixado outros espalhados pelas casas e locais de emprego de pessoas com as quais tinha alguma desavença.

O corpo de Graumann foi encontrado na cidade de Mehlingen, no leste da Alemanha, na sexta-feira de manhã, e as autoridades estão a pedir a toda a gente que tenha discutido com o jardineiro para entrar em contacto com a polícia “o mais rápido possível”.

“Ele não tinha uma boa relação com estas pessoas. Em ambos os casos há a confirmação de conflitos anteriores. Não colocamos de lado a hipótese de que Graumann tenha deixado outras armadilhas preparadas, antes de morrer, com o intuito de matar ou ferir outras pessoas”, disse a polícia, citada pela BBC.

Os meios de comunicação alemães relataram ainda que Graumann era conhecido por ser um membro de uma associação medieval local que aparentemente incluia, entre outras atividades, a recriação de armas de fogo antigas que usam pólvora.

ZAP //

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