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Japan Airlines detecta novo problema nas baterias dos Boeing 787

San Diego International Airport / Flickr

Boeing 787 Dreamliner da Japan Airlines

Boeing 787 Dreamliner da Japan Airlines

A transportadora aérea Japan Airlines (JAL) identificou hoje uma nova falha nas baterias de um aparelho Boeing 787, o mesmo modelo que em 2013 registou uma série de problemas nas baterias que obrigaram à paragem de toda a frota mundial daquele tipo de aviões.

Um porta-voz da JAL confirmou à agência Efe que o pessoal de manutenção do aeroporto de Narita, em Tóquio, detetou fumo a sair da parte inferior da fuselagem do 787 quando não estavam ainda passageiros a bordo.

O avião estava escalado para fazer uma ligação entre Tóquio e Banguecoque, na Tailândia.

O painel de controlo do aparelho tinha registado um alerta de um funcionamento incorreto da bateria principal e nos sistemas de carga.

Mais tarde, as equipas técnicas verificaram que uma das válvulas de ventilação de uma das oito baterias do avião foi ativada e foi encontrada uma pequena fuga do líquido do acumulador.

A válvula de ventilação é uma das modificações realizadas pela Boeing depois da série de avarias detetadas no início de 2013 e está desenhada para libertar pressão dos contentores das baterias quando há sobreaquecimento das mesmas.

Pouco depois de conhecido o caso, na sua conta oficial do Twitter, a Boeing assegurava que as alterações e melhorias introduzidas nas baterias dos 787 devido ao sobreaquecimento “parecem ter funcionado” de maneira correta neste caso e salientou que os seus técnicos estavam a trabalhar com a JAL para que o avião afetado voltasse ao serviço.

No início de 2013 várias companhias de todo o mundo mantiveram durante cerca de quatro meses os seus 787 Dreamliner em terra depois de se registarem vários casos de sobreaquecimento das baterias dos aviões.

Apesar de a Boeing não ter conseguido apurar a razão das avarias, redesenhou o sistema para prevenir os casos de sobreaquecimento.

Recorde-se ainda que em novembro de 2013 a empresa tinha também alertado para o risco de formação de gelo em motores de alguns 747 e 787.

ZAP/Lusa

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