Já se sabe onde vão ser instalados os novos radares móveis

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Fábio Pozzebom / ABr

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Já são conhecidas as vias onde vão ser instaladas as 50 cabinas que vão receber, até janeiro do próximo ano, os 30 radares móveis do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade.

As 50 cabinas, que irão receber os 30 radares móveis do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), até janeiro próximo, vão ser instaladas em 26 vias, anunciou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Segundo a informação divulgada, o maior número de cabinas – quatro – será colocado nas autoestradas A1 e A5 que ligam, respetivamente, Lisboa ao Porto, e Lisboa a Cascais, e o menor número – apenas uma – na A8, a autoestrada Lisboa/Leiria, via Caldas da Rainha.

A lista inclui 14 autoestradas, os Itinerários Principais IP 3 (Vila Verde da Raia/Figueira da Foz) e IP7 (Lisboa/Caia), três itinerários complementares, o IC 17 (Algés/Sacavém), o IC 19 (Lisboa/Sintra) e o IC 20 (Almada/Costa de Caparica), e ainda seis estradas nacionais e uma regional, a 125, que se localiza no Algarve.

As cabinas onde serão colocados os radares estão localizadas nos dois sentidos das vias rodoviárias.

Além da A1, da A5 e da A8, serão também colocadas duas cabinas na A2, que liga Lisboa a Albufeira, duas na A3 – Porto/Valença, via Braga -, uma na A4 – Porto/Quintanilha -, outra na A4-1 – Porto/Matosinhos -, uma na A7 – Póvoa de Varzim/Vila Pouca de Aguiar -, e duas na A24 – Coimbra/Vila Verde da Raia.

Serão instaladas também três cabinas na A25 — Aveiro/Vilar Formoso -, duas na A28 — Porto/Valença, via Viana do Castelo -, e três na A29 – Angeja, no concelho de Albergaria-a-Velha/Vila Nova de Gaia.

Quanto a Estradas Nacionais, serão colocadas duas cabinas na n.º 1, que liga Lisboa ao Porto, e outra em cada uma das estradas nacionais 04, 06, 10 e 223, além de duas cabinas na EN 06-3.

A única estrada regional onde serão colocadas cabinas – três – é a 125.

O SINCRO é um sistema para deteção automática da infração de excesso de velocidade, sendo composto por uma rede de locais de controlo de velocidade criteriosamente selecionados, segundo o Ministério da Administração Interna.

Este sistema, que estará a funcionar em pleno em janeiro de 2017, vai contar com 30 radares móveis, instalados em 50 locais considerados “extremamente críticos”.

Numa entrevista recente à agência Lusa, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, disse que os 30 radares de controlo de velocidade não vão ser fixos, rodando, num sistema rotativo, pelas 50 cabines, sendo a sua instalação aleatória.

De acordo com o MAI, a comunicação da informação dos radares é efetuada através da aplicação Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito (SIGET), que fará o interface com o Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCoT), para a emissão das notificações aos condutores.

A instalação da rede nacional de radares tem um custo de 3,19 milhões de euros, segundo a verba aprovada, em fevereiro, em Conselho de Ministros.

O primeiro dos 30 radares entrou em funcionamento na quarta-feira, e está instalado na A5.

/Lusa

5 Comments

  1. Sugiro a devolução dos radares e utilizar o dinheiro para prevenção rodoviária (da verdadeira). Podiam eliminar as passagens de nível niveladas. Podiam desnivelar cruzamentos onde o número de acidentes é elevado. Podiam rectificar vias em pontos perigosos (corrigir declives e ângulos de curvatura de curvas perigosas). Podiam tapar buracos. Podiam eliminar irregularidades no piso. Podiam substituir piso com pouca aderência e baixo escoamento de água. Podiam proteger railes de protecção para salvaguardar motociclistas, etc, etc,etc.
    Eu sei que as medidas que indico não permitem roubar dinheiro aos contribuintes, mas pelo menos salvam vidas…

    • E já agora acrescente-lhe sinalização e indicação de direcção nos locais próprios e não no sentido contrário à condução e encima do acontecimento como acontece frequentemente e bem visíveis não tapados com vegetação como se observa por todo o lado.

    • POIS, Apoiado a 100%
      E ainda acrescento, se têm aumentado os acidentes e as mortes nas estradas nacionais alternativas às IPs que foram transformadas em auto-estradas a pagar, parte da culpa é do governo e do ministério das finanças que devia ser acusado de homicídio por negligência por cada morte ocorrida, pois quem fez os estudos sobre o impacto financeiro dessas medidas, sabia certamente que em tempo de crise as pessoas iriam certamente tentar evitar o custo acrescido das portagens. E se a vida das pessoas não tem preço, gostava de ver o resultado do balanço financeiro efectuado por esses carolas, e afinal qual o valor que atribuíram a cada vida humana que se iria perder.

  2. Concordo com os comentários anteriores. Acrescentaria que seria bom que as autoridades tornassem público o racional que serviu para a determinação da” rede de locais de controlo de velocidade criteriosamente selecionados”. Como recentemente ficou claro em programa de TV até agora 95% dos locais onde é feito o controlo de velocidade, não são zonas negras de acidentes.
    Sabendo-se que o péssimo traçado da 125, do péssimo e cada vez mais degradado estado do piso é 90% responsável pelos acidentes que aí ocorrem melhor seria converter o dinheiro em prol da correção da referida estrada. Talvez assim e conseguindo separar o assimetria do trafego desta via ( eg. veículos animais de quatro e de duas patas, camiões de grande tonelagem e tratores/ outras máquinas agrícolas, inexistência de locais para o atravessamento de peões em segurança e casa de habitação e comerciais com portas abrir directamente para a zona viária). É muito difícil assim aceitar a honestidade de quem quer fazer-nos acreditar que os locais de controlo de velocidade foram criteriosamente selecionados,

  3. Só “filmes” sem pés nem cabeça!…
    Mas, a ignorância é mesmo assim…
    Realmente, Portugal é o único país do mundo onde há radares…

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