Já foram libertados mais de mil presos desde sábado

319 reclusos foram libertados, esta terça-feira, ao abrigo das normas excecionais ligadas à pandemia do coronavírus, totalizando 1080 o número de presos já libertados desde sábado.

Em comunicado, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) precisa que, durante todo o dia de hoje, e até às 18h00, beneficiaram de decisão judicial de libertação 319 reclusos em todo o país, dividindo-se por 155 em Lisboa, 124 no Porto (inclui processos de Viana do Castelo, Porto Este e Aveiro), 32 em Évora, 1 em Coimbra e 7 em Ponta Delgada.

Diz ainda o CSM que, a este número (319) “acresce os 761 mandados de libertação apurados até ao final da tarde de segunda-feira”, pelo que desde a entrada em vigor da lei 9/2020 sobre flexibilização das penas e medidas para a população prisional, já foram libertados 1080 presos.

O CSM, órgão de gestão e administração dos juízes, menciona ainda que, até hoje, três medidas de coação de prisão preventiva foram convertidas em Obrigação de Permanência na Habitação (OPH) – vulgo prisão domiciliária – com vigilância eletrónica.

Na nota, o CSM reitera que os cinco Tribunais de Execução de Penas (TEP) – Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Ponta Delgada – estiveram hoje em pleno funcionamento, com o reforço de quadros que se afigurou necessário à aplicação das normas excecionais previstas na lei excecional dirigida à população prisional devido à pandemania pela covid-19.

Na quinta-feira, o vice-presidente do CSM, José Lameira, afirmou que os processos para libertação de presos, após análise de juízes, estariam despachados “no prazo de uma a duas semanas”.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos associados à covid-19, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).

Dos infetados, 1227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.

// Lusa

Siga o ZAP no Whatsapp

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.