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Já se estuda mais para ser engenheiro do que médico

A licenciatura em Engenharia Aeroespacial, no Instituto Superior Técnico, voltou a registar a média de entrada no ensino superior mais elevada na primeira fase de colocação, 18,8 valores, batendo o registo de 2016, de 18,53 valores, segundo dados hoje divulgados.

Depois de anos a liderar a lista das médias de entrada no ensino superior mais elevadas, os cursos de Medicina foram, pelo segundo ano consecutivo, relegados para fora do pódio pelos mesmos três cursos.

Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (18,8 valores), Engenharia Física Tecnológica, da mesma instituição (18,75 valores) e Engenharia e Gestão Industrial, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (18,43 valores).

Em quarto lugar na lista aparece o curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com um registo de 18,33 valores para o último colocado.

9 cursos registaram médias de entrada superiores a 18 valores: para além dos já referidos, há ainda outros dois cursos de medicina – o do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto e o da Universidade do Minho, Bioengenharia da Universidade do Porto, e Engenharia Biomédica e Matemática Aplicada e Computação, ambos do Instituto Superior Técnico.

Há 31 licenciaturas em que o último colocado entrou com uma média de candidatura abaixo dos 10 valores, situação que se verificou para 722 estudantes que entraram com médias entre os 9,5 valores e os 9,9 valores.

Quase 45 mil alunos ficaram colocados no ensino superior público na primeira fase do concurso nacional de acesso, 49% dos quais no curso da sua preferência, segundo dados da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) hoje divulgados.

// Lusa

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