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Israelita ultra-ortodoxa de 65 anos dá à luz após fertilização in vitro

SXC

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Uma israelita de 65 anos e membro de uma comunidade ultra-ortodoxa deu à luz o seu primeiro filho em Israel, esta semana, mediante fertilização ‘in vitro’, informou a imprensa local.

O bebé nasceu por cesariana na passada segunda-feira no Hospital Meir, na localidade de Kfar Saba, a norte de Telavive. Pesa 2,6 quilos e encontra-se de boa saúde, segundo o diário “Israel Hayom”, que assegura ser esta a mulher de idade mais avançada a dar à luz no país.

Vizinha da cidade de maioria ultra-ortodoxa judia de Bnei Brak, a mulher, Jaya Shajar, é casada há 46 anos com Shmuel e, apesar das inúmeras tentativas para engravidar e da sua idade avançada, nunca perdeu a esperança de ser mãe, assegura a imprensa.

A gravidez foi concebida após tratamento de fertilização ‘in vitro’ com esperma doado ou comprado, dúvida que permanece porque o hospital se recusa a esclarecer esta questão, segundo o “The Jerusalem Post”.

Em Israel é ilegal realizar tratamentos ‘in vitro’ a mulheres acima dos 54 anos.

“Os pais estão tão emocionados, que ainda o estão a digerir, estão felizes como crianças pequenas”, afirmou à imprensa a equipa médica que atendeu o casal no centro hospitalar.

Contudo, a decisão de Jaya Shajar provocou o debate no âmbito médico, pois os especialistas advertem para os riscos e complicações na gravidez depois dos 50 anos.

“Desde logo, não é recomendada uma gravidez nesta idade, mas o meu trabalho é ajudar a mulher para que regresse a casa com um bebé saudável”, explicou Tal Birón, ginecologista que atendeu aquela grávida de idade avançada.

Birón afirmou que a mulher se apresentou no seu departamento especializado em partos de risco quando estava na 12ª semana de gestação e que permaneceu internada uma longa temporada no centro hospitalar.

/Lusa

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