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Infeção pelo coronavírus pode não garantir proteção prolongada, revela estudo

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Carlos Ramirez / EPA

Um novo estudo britânico sugere que uma infeção pelo SARS-CoV-2 não garante que o hospedeiro desenvolva uma resposta imunitária prolongada contra o vírus, sendo a imunidade “altamente variável de pessoa para pessoa”.

Segundo a pesquisa do Consórcio de Imunologia da Covid-19, no Reino Unido, citada pelo Guardian, na maioria das pessoas a resposta imunitária é “detetável” seis meses após a infeção. Eleanor Barnes, uma das autoras, disse que “uma infeção prévia não protege necessariamente a longo prazo”, principalmente de “variantes de preocupação”.

“Com a vacina, obtém-se uma resposta muito robusta. Com a infeção natural, há muito mais diversidade na resposta”, sublinhou a especialista.

No estudo, publicado na Research Square – ainda sem revisão dos pares -, foram analisadas, mensalmente e durante seis meses, amostras de sangue de 78 profissionais de saúde infetados entre abril e maio de 2020.

Entre aqueles com resposta imunitária fraca ao fim de um mês, a maioria não tinha anticorpos para a variante alfa seis meses após a infeção e nenhum contra a variante beta. Os investigadores ainda não analisaram os anticorpos para a variante delta.

Os resultados mostraram que cerca de 75% das pessoas tinha desenvolvido uma resposta imune robusta o suficiente para ser mensurável ao fim de seis meses, enquanto um quarto não tinha uma resposta imunitária detetável. Entre os assintomáticos, em mais de 90% não foi possível detetar uma resposta imunitária seis meses após a infeção.

Taísa Pagno //

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1 Comment

  1. Entre os assintomáticos não foi possível detectar resposta imunitária?!!
    isto é um contrassenso, pois se é assintomático, é porque tem resposta imunitária. Se não é detectável por análises, isso é um problema das análises em si.

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