Ministra das Finanças da Suécia revelou como o Governo sueco está a analisar o real impacto da guerra na economia russa.
É um assunto frequente em muitos países, desde que começou a guerra na Ucrânia: a economia da Rússia.
Desde os primeiros meses que Vladimir Putin assegurou que o seu país iria escapar às centenas de sanções do resto do mundo. Até sugeriu que as empresas internas iriam agradecer e melhorar os seus números.
E não são apenas empresas internas a funcionar na Rússia, na prática: há grandes empresas europeias a contribuir para impostos do Kremlin e as lojas russas continuam a vender diversos produtos ocidentais de luxo, por exemplo.
Mas dados externos, e até relatos de locais, mostram que a economia da Rússia está a tremer: a inflação coloca em preços recorde bens essenciais como leite, batatas e manteiga, enquanto o mercado imobiliário passa por maiores dificuldades devido ao aumento das taxas de juro das hipotecas.
Há poucos dias, o Ministério da Defesa do Reino Unido destacou que a inflação muito alta é mesmo o maior problema nos números russos, enquanto o rublo (moeda) se desvaloriza, falta mão-de-obra e boa parte dos fundos do Governo está a seguir para a guerra.
Com dados contraditórios, e sem confiar nos números que chegam do Kremlin, o Governo da Suécia começou a analisar a economia da Rússia por outros meios.
Um deles é olhar para imagens… da NASA.
A ministra das Finanças da Suécia, Elisabeth Svantesson, revelou que o seu ministério começou a olhar para fotos de satélite que mostram Moscovo à noite.
Verificaram que em 2021 a capital russa estava mais brilhante, mais iluminada, do que em 2023. O que indica que a cidade e o país estão em problemas.
O Business Insider foi espreitar imagens públicas de Moscovo. Ambas através de satélites da NASA.
Março de 2021:
Novembro de 2023:
Claro que é complicado fazer uma comparação 100% fiável. Mas nota-se uma cidade mais escura em 2023.
Por isso, “é muito evidente que a economia da Rússia não está tão forte como Putin quer que nós acreditemos”, assegura a ministra da Suécia.
Com tanta gente a deixar a Rússia, gasta-se menos electricidade e a economia também cede, continuou a ministra.
Elisabeth Svantesson focou-se também na inflação: segundo a Rússia, é 9,5% – mas a Suécia lembra que as taxas de juro rondarão os 21%.
“Não conhecemos o real estado da economia da Rússia. Mas sabemos que a narrativa e a verdade de Putin não são reais”, completou a ministra das Finanças da Suécia.
Guerra na Ucrânia
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23 Janeiro, 2025 Imagens de satélite mostram como está a economia da Rússia
Parece que afinal alguém neste mundo consumista anda a poupar electricidade! Bravo, Rússia! Continuem assim, talvez salvem o Mundo.
Deviam era preocupar-se com a Euro opa que esta a afundar-se como o Titanic, se a Rússia estas de rastos é problema russo não Europeu, mas tanto os jornalistas como os políticos fazem me lembrar aquele que tinha a cas a arder, mas estava preocupado era com a casa do vizinho.