Durante quase três anos, parecia que todos estavam a enriquecer com a guerra. Agora, fica claro que há um preço a pagar.
A Rússia passa por dificuldades económicas. A inflação está a elevar os preços de bens essenciais como leite, batatas e manteiga, enquanto o mercado imobiliário enfrenta dificuldades devido ao aumento das taxas de juro das hipotecas.
Mais de 1.000 dias após o início da invasão da Ucrânia, a economia russa reorientou-se para sustentar o esforço de guerra e enfrentar as sanções ocidentais, com esta “economia de guerra” a ter resultados mistos.
Os gastos governamentais com a produção militar impulsionaram o crescimento do PIB, atingindo 3,6% no ano passado, apesar das sanções. Este ano, as projeções apontam para um ligeiro aumento para 3,9%.
O desemprego caiu para um mínimo histórico de 2,4%, com salários elevados oferecidos a soldados e viúvas de guerra a aumentarem os rendimentos em regiões mais pobres, sublinha a Radio Free Europe / Radio Liberty.
No entanto, este crescimento tem um custo.
A inflação disparou, levando o Banco Central a aumentar as taxas de juro para 21%, o nível mais alto em duas décadas.
O mercado imobiliário está em declínio, com as taxas de hipoteca a afastarem os compradores.
Um agente imobiliário disse ao Current Time: “O mercado imobiliário morreu“.
Tudo reflete uma desaceleração económica mais ampla. Especialistas alertam que a escassez de mão de obra, o aumento dos salários e a crescente dívida corporativa estão a pressionar as empresas, podendo levar a uma onda de falências.
As políticas fiscais agressivas do Banco Central geraram críticas de líderes empresariais, como Sergei Chemezov, da Rostec, e o magnata do aço Aleksei Mordashov, que avisam que as altas taxas de juro sufocam o crescimento industrial e desencorajam investimentos.
O Banco Central prevê um crescimento mais lento, com o PIB a encolher entre 0,5% e 1,5% em 2025.
As preocupações com a estagflação — uma combinação de crescimento estagnado e aumento dos preços — estão a aumentar.
Um relatório recente ligado ao governo alertou que as taxas de juro atuais podem precipitar uma recessão económica.
A chefe do Banco Central, Elvira Nabiullina, tentou tranquilizar os críticos, prevendo uma desaceleração da inflação nos próximos meses.
Especialistas sugerem que o governo pode tolerar falências como meio de controlar a inflação e aumentar o recrutamento militar.
“Durante quase três anos, parecia que todos estavam a enriquecer com esta guerra. Agora, fica claro que há um preço a pagar“, resume Janis Kluge, do Instituto Alemão para Assuntos Internacionais e de Segurança.
Quando pagas 21% em juros para investires em divida publica russa…. Algo está mal…. Quando dizes que perdoas 90Mil euros para assinares um contrato de um ano mais 20 mil euros de assinatura e 2 mil por mês…. Algo está mal… Quando a tua moeda em poucos meses perdeu mais de 20% do valor…. Uma cascata. Mas tem muito “entendido” que andava a dizer na TV que a Russia estava bem e era imune as sanções…. e era inútil mais valia dar a Ucrânia ao Putin. A realidade daqui a 6 meses vai ser muito diferente para os russos.
A situação é temporária e em Janeiro o problema vai ficar resolvido. A Ucrânia vai ceder os territórios ocupados a operação militar especial termina e o Trump vai fazer uma grande torre em Moscovo e financiar a reconstrução da Ucrânia.
E já agora Manuel Joaquim Afonso, a América já tem a Russia np “papo” e subterfugicamente, também a União Europeia o Euro incluído, sendo que a Alemanha também era uma pedra no sapato dos EUA.
Assim, está tudo resolvido. Objetivo conseguido!
Só que o povo Russo mesmo passando por grandes dificuldades, não perde guerras, portanto vamos ver quem é que fica a perder!
É s preciosa em quê? Na estupidez e ignorância,és… lembra-te do Afeganistão …
E esqueceram de dizer que continuam a comer criancinhas ao pequeno almoço, que o Putin tem 70 cancros terminais e que estão isolados do mundo. Haja paciência para tanta propaganda barata.
Entretanto por aqui na Europa andamos todos bem, juros baixos, preços da energia e combustível baixos, alimentação barata, habitação barata e disponível para todos, taxas de crescimento estrondosas para todos os países da Comunidade Europeia, uma verdadeira felicidade, uma demonstração clara da superioridade das democracias ocidentais face a esta Autocracia criminosa e sedenta de sangue, que irá acabar de joelhos a comer pó, amaldiçoando as suas escolhas!!! Acordem para a realidade, ela está bem á vista de todos.
Pior está a Europa.
Sou contra um país que não respeita o outro porque se julga mais forte em Armamento e cria guerras ,tira vidas e destrói vidas , Nossa Europa devia de estar mais protegida , mas infelizmente os políticos dos países europeus só pensam em ficar com ordenados milionários e nada fazem ,Estamos numa Europa rota e descalça , e sempre a espera dos Estados Unidos da America.
Não nos deixam publicar a verdade já não existe liberdade de expressão para nós portugueses, ums vergonha ..