Os benefícios adicionais de saúde, para pessoas mais velhas e carenciadas na compra de óculos, próteses dentárias removíveis e medicamentos, é utilizado por apenas 14% dos beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI).
Segundo noticiou o Jornal de Notícias, em 2020 este regime reembolsou 86 664 pedidos, num total de 2,1 milhões de euros, sendo 95% relativos a despesas com remédios. Contudo, o número de inscritos tem vindo a diminuir, revelou o Relatório de Acesso aos Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do SNS e Entidades Convencionadas de 2020.
As razões para menos de um sexto dos beneficiários do CSI usufruírem dessas ajudas prendem-se com desconhecimento e com o modelo de reembolso, que obriga ao pagamento inicial do custo dos produtos.
Para terem acesso aos apoios, os beneficiários têm de comprovar que recebem CSI – subsídio para quem tem recursos até 5258,63 euros por ano -, apresentar a prescrição médica dos medicamentos, óculos ou prótese dentária, a fatura discriminada e pedir o reembolso no centro de saúde. Os apoios são para as parcelas não comparticipadas.
Dos que beneficiaram dessas ajudas, 50% são da região Norte, 24% do Centro e 18,5% de Lisboa e Vale do Tejo. O Alentejo tem 5,3% dos beneficiários e o Algarve 1,7%.
Burocracia IGNÓBIL para idosos e doentes.
Este governo vive de publicidade, e despreza os mais vulneráveis
Até desconfio que sejam 14% !…….