O fator idade não será suficiente. Para faltarem às aulas com justificação, os professores terão de apresentar atestado médico.
O Ministério da Educação confirmou ao Público que a idade, por si só, não será um fator para que um docente seja considerado como pertencente a um grupo de risco e, desta forma, ficar dispensado de regressar às aulas presenciais a partir de 18 de maio.
Graça Freitas indicou, no final do mês de abril, que os professores mais velhos estariam incluídos no grupo de risco, tendo especificado que ainda estavam a ser definidos os “critérios etários” para tal definição.
No entanto, tal não vai acontecer. O gabinete de Tiago Brandão Rodrigues informou que, para os professores, estão em vigor as mesmas disposições que para a restante função pública no que respeita à possibilidade de terem “um regime especial de proteção”, que justifique a sua não comparência ao trabalho.
Nesta situação estão “os imunodeprimidos e os portadores de doença crónica que, de acordo com as orientações da autoridade de saúde, devam ser considerados de risco, designadamente os doentes cardiovasculares, os portadores de doença respiratória crónica, os doentes oncológicos e os portadores de insuficiência renal”.
O diário ressalva ainda que os diabéticos e os hipertensos figuravam numa primeira lista, mas acabaram por ser excluídos.
À semelhança dos restantes funcionários públicos, os professores que estejam incluídos nestes grupos podem justificar a falta “mediante declaração médica, desde que não possam desempenhar a sua atividade em regime de teletrabalho ou através de outras formas de prestação de actividade”.
Esta sexta-feira, Susana Amador, secretária de Estado da Educação, mostrou-se otimista quanto à possibilidade de substituir professores em tempo útil para o regresso às aulas, já no próximo dia 18 deste mês.
“Teremos condições para, com celeridade, resolver estes assuntos e estou certa de que os nossos professores e os nossos dirigentes escolares irão conseguir dar a resposta necessária”, disse a governante.
As escolas podem proceder à contratação de professores através das reservas de recrutamento, que são semanais, ou do regime de contratação de escola, que opera no prazo de quatro dias.
Mais uma poética notícia do governo “contradição”!! a que já estamos habituados, e até proporciona um certo humor, mas até esse tem limites, principalmente quando toca ao governo a tentar fugir a responsabiliades de caracter económico, que muito podem prejudicar famílias!
Já que o tempo é de idiotices diárias, gostaria de perguntar se o governo (avançando com aquela permissão das festas e romarias (assim é que o povo está feliz e vai votar nos mesmos) vai controlar as entradas nas mesmas festividades aos tais grupos de risco, isto é, pedir o atestado médico!
Fiquei espantadíssimo com a inteligência do seu comentário, tipo QI de 70 após ler 3 sites de conspiração e maledicência! Qual a contradição em continuar a proteger quem tem comprovados problemas de saúde, que lhe retira a resistência a um vírus, já letal para quem é saudável? Os professores cardíacos, doentes oncológicos, etc, vão a que festividades?!?
É claro que até será benéfico, economicamente, que alguns professores, com mais de 40 anos de serviço, e 60 anos ou mais, venham a morrer ao serviço, antes que lhes seja sequer pago um único mês de aposentação, dado que em breve a ela teriam direito…
É vergonhosa a forma como se desrespeita aqueles que, cinicamente, se têm elogiado no seu profissionalismo, em tempo de pandemia.
PALAVRAS VÃS!…
Da próxima vez não se esqueça de pôr a cruzinha nos Xuxalistas!