/

Hotelaria vai reabrir de forma gradual, mas sem baixar preços

2

Joseolgon / Wikimedia

Praia dos Caneiros, em Lagoa, no Algarve

A hotelaria vai reabrir de forma gradual. Os preços vão ser mantidos, independentemente de ocorrer uma quebra na procura.

Vários estabelecimentos turísticos já anunciaram a reabertura para o início do próximo mês, numa altura em que os portugueses estão a ser incentivados a faze férias cá dentro. A retoma, segundo o Negócios, será feita de forma gradual e o setor está focado em manter os preços, independentemente de ocorrer uma quebra da procura.

A exceção é o alojamento local, onde os preços deverão aumentar, avança o diário económico esta sexta-feira.

Nenhum dos hoteleiros contactados pelo matutino arrisca avançar números, mas, numa primeira fase, a ocupação será baixa, ficando abaixo da metade da capacidade. João Pinto Coelho, diretor comercial do grupo Onyria, explicou que, “uma vez que este será um ano atípico, em que dependeremos sobretudo do mercado interno, é muito arriscado fazer previsões, mas vai ser difícil chegar a uma ocupação de 50% no verão”.

No último trimestre, segundo antecipa o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Raul Martins, a retoma de alguns eventos (ainda que de menor dimensão) e a prática de golfe, cuja época alta começa após o verão, poderão impulsionar o setor hoteleiro.

Contudo, apesar de a procura se antecipar baixa nos próximos meses, não será pelo preço que este setor irá procurar compensar esta quebra. “Os turistas não virão mais ou menos por causa do preço. Virão por razões de segurança. Em Portugal, a circunstância já é boa em comparação com os concorrentes. Não há razão para os hotéis baixarem os preços”, afirmou Raul Martins.

Em Portugal, os hotéis vão receber um “selo de garantia” se cumprirem todas as recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS) e da Organização Mundial do Turismo (OMT).

Em meados de maio, mais de três mil empresas na área do turismo já tinham o selo “Clean&Safe“. De acordo com os dados do Turismo de Portugal, a maioria corresponde a empreendimentos turísticos, no Norte e na zona do Algarve.

ZAP //

2 Comments

  1. Portugal e os Portugueses têm um lema: “Saca o máximo que puderes, dá o mínimo que puderes”. É por causa dessa filosofia e dessa mentalidade que o país anda sempre teso, com uma mão à frente e outra atrás.

    Antes que alguém se lembre de dizer que a culpa do país estar como está é dos “políticos”, não é… Porque os políticos apenas refletem a mesma mentalidade e como tal, o problema está a montante da classe política: É uma questão de mentalidade.

    Basta ir ao OLX ou a uma página Facebook the compra e venda em segunda mão para ver que o merd@s do Tuga é sempre o gajo que pede mais pelo que vende mas que quer pagar menos pelo que compra. Regateia, regateia, regateia… E acaba sempre por fazer perder tempo aos outros sem chegar a comprar nada. Mas se for ele a vender, ui… Isso qualquer merd@ em segunda mão, por ser dele está sempre em ótimo estado e a um preço quase igual ao preço novo.

    Depois claro, o problema sendo cultural vai por esse país fora. Somos uns pelintras com o ordenado mínimo dos mais baixos da Europa, mas depois temos a electricidade mais cara da Europa, os combustíveis mais caros por causa dos impostos, o gás ao dobro do preço de Espanha (que por sinal ganham o dobro de nós). Vai-se a um Lidl no Reino unido e tudo é mais barato que no Lidl tuga… Mas as pessoas lá ganham mais do dobro. Preciso de continuar? Ok, as portagens… Nunca vi maior exemplo de filhaputice Tuga. Em Espanha quase não há portagens. No Reino Unido atravessa-se o país todo sempagar portagens, excepto numa auto-estrada (M6) onde se paga apenas €5 para ir da Escócia ao Sul de Inglaterra. Em Portugal os Governos com o dinheiro dos contribuintes construiram auto-estradas redundantes que correm paralelamente umas às outras e que estão todas elas pejadas de Portagens de tal maneira que para ir de Lisboa ao Porto (uma merd@ que nem chega a 400km) se paga quase €50 – Dez vezes mais do que para atravessar o Reino unido, que é o dobro da distância.

    Para além do roubo, repare-se na imoralidade da questão das auto-estradas: o Estado vai ao dinheiro dos contribuintes para construir as auto-estradas mas em vez de as construir ele, mete esse dinheiro no bolso das Parcerias Público Privadas (PPP). Os contratos entre o Estado e os privados das PPPs são secretos mas sabe-se que os privados estão livres de prejuizo. O governo até lhes poderia mandar construir vinte auto-estradas paralelas, que nenhuma daria prejuizo mesmo que ninguém lá passasse. E porquê? Porque os contratos dizem que se as auto-estradas não derem os lucros que os privados arbitrariamente decidem que querem ter, o Estado vai à força ao dinheiro dos impostos dos contribuintes buscar o dinheiro que for preciso para cobrir essas previsões de lucro. No entanto se muita gente passar nas auto-estradas e as portagens derem lucro, então esse lucro já fica para os privados e o Estado não arrecada um tostão. Que espécie de “parceria” é esta entre o sector público e o privado? É simples: chama-se privatização do lucro e colectivização dos prejuizos.

    E depois as pessoas ainda se admiram que os Hoteis tenham a distinta lata de dizer que não baixam os preços por menos procura que haja? É tal e qual as portagens!.. Se não houver gente que chegue, depois o Estado dá-lhes o dinheiro que eles quiserem lucrar. tipo Novo Banco, estão a ver? É Portugal no seu melhor: “Saca o máximo que puderes, dá o mínimo que puderes”.

    • Calma: tu podes ser português, mas os portugueses não são todos como tu!!
      Já fiz muitos bons negócios no OLX – tanto compras como vendas!
      Ainda ontem vendi uma peça sem qualquer regateios de preço…
      Depois misturas tudo como isso das portagens que são negociatas feitas por multinacionais de consultadoria mafiosas – boa parte delas com sede na city londrina!…
      A electricidade foi outro negócio desses, feito pelos grandes consultores estrangeiros pagos a peso de ouro!…
      Tambem me parece que conheces muito mal Espanha… vai lá andar à volta de Madrid ou na Catalunha e depois já vês o que são portagens…
      Não sei o que será mais barato no Lidl UK, mas devias saber que o Lidl é uma multinacional alemã, portanto tens que lhes perguntar a eles o porquê…
      .
      Acho bem que os hotéis não baixam os preços!!
      Eles é que sabem se podem baixar ou não – não vão trabalhar para “aquecer”!!
      Mas, afinal tu queres salários de miséria ou não?
      Já me esquecia; és o tal tuga que referes: para comprar queres quase dado; para vender queres o dobro de novo!…

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.