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Historiador diz que encontrou o primeiro retrato real de Jesus Cristo

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Um historiador inglês, que há 30 anos estuda a vida de Jesus Cristo e a Bíblia, acredita que encontrou o primeiro retrato verdadeiro do Messias. A imagem está numa moeda e ilustra um rei guerreiro que, segundo o investigador, é Jesus Cristo.

Ralph Ellis, um investigador e historiador inglês, garante ter encontrado aquele que será o primeiro retrato real de Jesus Cristo. O chamado Messias é uma das imagens mais pintadas do mundo, mas, na verdade, não há nenhuma prova que ilustre como é que ele era na realidade.

As imagens que conhecemos de Jesus Cristo resultam de uma criação que se vulgarizou como autêntica, graças ao facto de ter sido assumida como real pela Igreja Católica.

Mas agora, Ralph Ellis acredita que descobriu a prova que pode mudar tudo o que tínhamos como certo a propósito de Jesus Cristo. O investigador alega que a figura com barba e uma coroa que ilustra uma moeda de bronze, com 24 milímetros, datada do Século I, representa o Messias.

A moeda está catalogada como pertencendo ao Rei Izas Manu que liderou o Reino de Edessa, na Mesopotâmia, no território que é hoje, o sudeste da Turquia.

Ralph Ellis / Facebook

Moeda do Século I com o Rei Izas Manu que, segundo o historiador Ralph Ellis, é Jesus Cristo.

Moeda do Século I com o Rei Izas Manu que, segundo o historiador Ralph Ellis, é Jesus Cristo.

Ralph Ellis diz ao jornal britânico The Sun que está absolutamente convencido de que este Rei Izas Manu e Jesus Cristo são a mesma pessoa, considerando que estamos perante “uma das mais importantes descobertas da história moderna”.

Investigação controversa

Esta tese é divulgada pelo investigador de 59 anos numa altura em que lançou, no Reino Unido, o livro “Jesus, Rei de Edessa”, onde avança os detalhes da sua pesquisa.

O investigador defende que o Rei retratado na moeda ficou conhecido, depois de morrer, como “Rei Izas Manu” ou como “Jesus Emanuel” – nome pelo qual é também conhecido Jesus Cristo.

Segundo a Bíblia, Jesus Cristo era um pregador pacifista que foi crucificado por Pôncio Pilatos, com receio da crescente adoração do povo ao chamado “Rei dos Judeus” e de uma possível revolta contra o domínio do Império Romano.

Ellis alega que a história bíblica coincide com os factos históricos em torno do Rei Izas Manu que terá lutado para libertar a Judeia dos romanos. O investigador nota ainda, que há relatos de que ambos eram judeus nazarenos, que viviam na cidade de Jerusalém no Século I e que eram os dois vistos como uma ameaça pelos romanos.

“A ligação entre Jesus Emanuel e o Rei Izas Manu é controversa, para dizer o mínimo, mas as semelhanças são demasiado grandes para serem meras coincidências“, destaca o historiador citado pelo diário britânico The Daily Mail.

A sua tese está de facto, a ser contestada por vários especialistas que lhe apontam “inconsistências”, conforme atesta este jornal.

“A moeda síria que diz ‘Rei Manu’ em Aramaico foi aparentemente cunhada para Manu VIII que é conhecido por ter vivido cerca de 70 anos depois de Izas Manu VI“, salienta a publicação, dando voz aos críticos de Ellis.

Mas o investigador garante que a moeda é mais antiga e considera que as críticas têm a ver com “fundamentalismo religioso”.

“Jesus é sempre retratado como um príncipe pobre da paz que esteve confusamente envolvido numa revolução desconhecida, nos anos 30 d.C.. A minha pesquisa coloca-o na linha de tempo histórica, desde os anos 30 d.C. a 60 d.C., e torna-o numa figura chave na Grande Guerra Judia-Romana“, salienta Ellis no The Daily Mail.

Para o historiador é certo que Jesus Cristo foi, de facto, “um rei guerreiro que desafiou o poder do Império Romano em 68 d.C. e pagou o preço”, sendo crucificado.

Noutro livro já publicado, Ralph Ellis alega que Jesus Cristo é bisneto de Cleópatra, a mais famosa Rainha do Egipto. E noutra obra avança com a ideia de que Jesus Cristo e Maria Madalena eram Reis e “o casal mais rico da Sírio-Judeia“, salientando que o Messias está na base da lenda do “Rei Artur” e dos Cavaleiros da Távola Redonda.

SV, ZAP //

13 Comments

  1. É triste quando alguém à procura de protagonismo inventa o que quiser e é-lhe dada a audiência que está a ser dada através de uma mentira

  2. Jesus Cristo era pacifico e nunca se poderá entender como um guerreiro na sequência do entendimento na dimensão Humana. Foi um guerreiro porque proclamou a Paz e o Amor entre os Homens.

    Concluo de forma vulgar há muitos maneis no mundo !

  3. “não há nenhuma prova que ilustre como é que ele era na realidade.” como poderia haver, se também não há qualquer prova histórica (científica) de que ele tenha sequer existido?

    • Esitem provas históricas de que ele existiu, sim senhor. O que é que são provas históricas “científicas”?.. Esqueletos com datação por carbono 14?.. Por essa ordem de ideias, nem D. Afonso Henriques existiu. Os testemulhos do passado sob a forma de textos escritos ou estátuas ou ilustrações são a única prova que temos da existência de pseeoas há milhares de anos. Não havia muito mais em termos de registo.

      Claro que para certas figuras há muito mais coisas estcritas do que outras. Jesus Cristo pode não ser das pessoas sobre as quais mais se escreveu (deixando de parte os Evangelhos que poderão não ser considerados documentos históricos). Mas existem algumas breves descrições de Jesus em textos Romanos e Judaicos, para além da literatura religiosa.

  4. Uma perfeita patetices esta teoria.
    Aproveito para informar o Miko que nenhum investigador sério coloca em causa a existência histórica de um Jesus a quem os cristãos chamam Cristo.

  5. Posso vos garantir que existiu um individuo e existe nos nossos coraçoes e memoria a quem chamamos jesus cristo. Foi um homem que pisou a terra durante o que consideramos o sec I e que lutou e sofreu pelos princípios e valores que acreditava contra os poderes instalados do imperio romano. Como tantos outros em diferentes épocas e regiões do globo, viveu, lutou pelas suas crenças, morreu e foi enterrado mas a sua historia e valores persistiram ao longo dos tempos e muito foi escrito sobre ele ate aos nossos tempos com as devidas adaptações. Incrivelmente mesmo nos nossos dias ainda há muitas pessoas a pensar nesta historia como algo sagrado e mitológico, à semelhança de muitas outras religiões no mundo que continuam a dar esperança a uns e a oprimir outros.

  6. Mais um pseudo jornalista a pretender atrair as atenções! Só tretas!
    Não há maneira destes “senhores” serem sérios! Andam a “inventar” assuntos do catolicismo …porque não tem mais nada para noticiar.É mais um com esperteza saloia…Quer enganar quem?

  7. Caros amigos leitores não importa saber com ele era , o que importa é q ele existe na realidade .
    Ele já foi crucificado a séculos e não há mais registros ou mitologias q provam mais essa realidade de existência .
    vamos agora crer somente na sua palavra bíblica q assim quando partimos desta terra seguiremos ao seu encontro e o veremos na sua realidade .
    Podemos afirmar q se olharmos no espelho veremos q somos a sua imagem e semelhança como dizem os profetas do passado .

  8. Este senhor historiador envergonha a sua classe por querer protagonismo com invenções descabidas …não tem provas também,entao fala apenas de suposições e sem nexo.
    Tantos que usam o Santo Nome de Jesus ou outros Nomes sagrados só para ganharem fama e dinheiro… vergonhoso.

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