Há sete portugueses a combater na Ucrânia, mas com planos de regressar, anuncia MNE

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Roman Pilipey / EPA

Ministério liderado por Augusto Santos Silva continua a desaconselhar as viagens para a Ucrânia, insistindo que quem o faça que informe os serviços oficiais.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros esclareceu hoje que tem conhecimento de sete portugueses atualmente na Ucrânia a lutar juntamente com as forças daquele país contra a invasão russa.

A informação foi disponibilizada ao Expresso, numa resposta escrita onde se pode ler que o Governo “tem registo de sete cidadãos nacionais que contactaram os seus serviços informando da sua deslocação para a Ucrânia a título de combatente voluntário.

Os cinco cidadãos portugueses manifestaram, entretanto, vontade de abandonar território ucraniano, o que já estarão a fazer”.

Nos últimos dias, meios de comunicação portugueses já tinham noticiado a presença de cidadãos portugueses no palco de guerra, sobretudo após o ataque à base militar de Yavoriv, a qual foi bombardeada pelas forças russas no domingo de manhã.

Depois do ataque, Nuno M., um antigo comando de Vila Nova de Gaia, revelou através das suas redes sociais que estava “tudo bem” com o grupo português onde estava inserido.

Ainda de acordo com o semanário, o militar publicou ontem uma fotografia onde podia ser visto com equipamento militar ucraniano e armamento.

Está ainda prevista a partida de um grupo de portugueses simpatizantes da extrema-direita no dia 20.

Apesar destas deslocações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros “insiste vivamente em que, dada a situação vivida naquele país, nenhum cidadão português se desloque para a Ucrânia, seja a que título e para que propósito.

Àqueles que ainda assim o façam, roga-se que ao menos sinalizem ao Gabinete de Emergência Consular a sua deslocação.”

O organismo diz ainda que “todos compreenderão que sem dados e sem contactos não é possível garantir proteção consular no estrangeiro a nacionais portugueses, ainda por cima em situação de guerra”.

ZAP //

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1 Comment

  1. Não me interessa se são extrema-esquerda ou direita, mas compatriotas não vão para lá combater, é uma armadilha, os ucranianos não confiam nos estrangeiros que vão para lá, pelo que não distribuem o kit de combate nem placas resistentes a balas, e só alguns recebem armas e só lhes dão um carregador com 10 munições. Já é o terceiro relato.

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