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Há mais dois comandantes da Proteção Civil licenciados por equivalências

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Autoridade Nacional Protecção Civil / Facebook

Presidente da Protecção Civil, o coronel Joaquim Leitão, ao centro, com a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, ao lado.

Luís Belo Costa, comandante do agrupamento distrital do Centro Sul, e Pedro Vicente Nunes, comandante operacional do agrupamento distrital do Centro Norte, vão ver as suas licenciaturas analisadas por suspeitas de irregularidades na obtenção das mesmas.

A Inspeção Geral da Educação está a investigar as licenciaturas de mais dois altos dirigentes da Proteção Civil devido ao volume de equivalências concedidas, avança o jornal “i”.

Em causa estão Luís Belo Costa e Pedro Vicente Nunes, nomeados este ano comandantes operacionais do agrupamento distrital do Centro Sul e do Centro Norte, respetivamente.

Segundo o Instituto Politécnico de Castelo Branco, a mesma instituição onde se formou Rui Esteves, comandante demissionário da Proteção Civil,  os dois comandantes concluíram a licenciatura com um grande número de equivalências por experiência profissional.

A Inspeção Geral da Educação ter-se-á deslocado na terça-feira ao Politécnico de Castelo Branco para recolher os processos académicos de ambos.

Luís Belo Costa terá tido equivalência a 27 das 34 unidades curriculares, devido à experiência profissional. As restantes 13 terá feito por avaliação sem recurso a equivalências, em 2010.

Pedro Vicente Nunes, licenciou-se depois de 2013, altura em que foi imposto um limite no número de equivalências, e das 37 unidades curriculares que compõem o curso de Engenharia da Proteção Civil, oito delas terão sido realizadas por equivalência.

Neste último caso, no entanto, não haverá problemas. A lei prevê um máximo de 30% de equivalências do total de disciplinas da licenciatura. Por isso, o valor não terá sido ultrapassado, já que essa percentagem corresponde a 11 unidades curriculares e Pedro Vicente Nunes só terá usado o regime de equivalência em oito delas.

ZAP //

2 Comments

  1. Continua o mesmo espectáculo.

    Deixo como sugestão aos jornalistas que especifiquem se as equivalências são por experiência profissional ou por equivalência académica porque isto faz muita diferença…

    Mas será que estes são os únicos casos? Certamente haverá muitos mais casos em órgãos dirigentes, eventualmente até deputados da esquerda à direita!!!

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