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Há mais de 8 mil infetados e 187 mortes por covid-19 em Portugal

Tiago Petinga / Lusa

Há mais 27 mortes em relação a terça-feira, aumentando o número total de óbitos para 187. O número de casos confirmados em Portugal já ascende as 8 mil pessoas.

O boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), esta quarta-feira, dá conta de uma subida de casos confirmados por covid-19 de 7.443 para 8.251. Isto constitui um aumento de 10,9% em comparativamente com os dados de terça-feira.

Além disso, há também mais 27 mortes em comparação com o dia anterior, subindo o número total de vítimas mortais para 187. A taxa de letalidade é de 2,3%, mas nos mais idosos chega aos 9,1%, informou o secretário de Estado da Saúde, António Sales.

Enquanto isso, há 4.957 pessoas a aguardar resultados laboratoriais. Há ainda 726 pacientes hospitalizados, dos quais 230 estão nos cuidados intensivos.

O boletim epidemiológico revela ainda que há um total de 20.275 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde. Desde o início da pandemia em Portugal, houve mais de 59 mil suspeitas.

O número de pacientes recuperados mantém-se nos 43, valor que não sofreu qualquer alteração nos últimos sete boletins. Ainda na terça-feira, em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Saúde, António Sales, reconheceu que o número de recuperados tem “alterado pouco”.

O número total de casos suspeitos desde 1 de janeiro subiu esta quarta-feira para 59.457.

O Norte é a região mais afetada, com 4.910 casos confirmados, sendo que ocorreram 95 óbitos e 16 recuperações. A segunda região mais afetada é a zona de Lisboa, com 1.998 casos, 38 óbitos e 17 casos recuperados. Nas Regiões Autónomas, os Açores têm 52 casos de infeção por Covid-19 e a Madeira 48.

“Se me pedissem uma palavra sobre o tempo em que vivemos, diria que é o tempo da adaptação. Os cidadãos adaptam-se a novas rotinas, os profissionais a novas medidas Covid-19 e o Governo adapta-se a situações dinâmicas e nem sempre previsíveis”, disse António Sales. “A capacidade de adaptação tem sido extraordinária e de adaptar o que não está melhor”.

José Manuel Boavida, da Associação Protetora dos Diabéticos Portugueses, revelou na conferência de imprensa, que os diabéticos são um grupo de risco.

A comunidade de diabetes representa mais de um terço da população. Observou-se em estudos que a diabetes constitui um grupo de maior risco, nomeadamente de aumento de mortalidade”, disse.

No entanto, realça que “se a diabetes estiver bem compensada, o risco é o mesmo da população em geral”.

“Temos 88% de doentes em tratamento domiciliário. Felizmente ainda não chegámos a nenhuma situação de rutura. Havendo esse caos, desta vez será mais dramático porque tem um tempo de cura superior ao normal. Mas menos de duas semanas nunca será. Ou seja, se alguém for para o hospital, a cama estará ocupada durante duas semanas. Por isso, é importante termos os serviços preparados“, disse o primeiro-ministro António Costa, que esteve esta manhã no “Programa da Cristina”, na SIC.

ZAP //

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