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Há 6% de probabilidade de o Tesla de Elon Musk voltar (e colidir com a Terra)

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Elon Musk / Instagram

Space X

Starman ao volante de um Tesla Red Roadster a caminho de Marte

Parece que esta não foi a última vez que vimos o Tesla de Elon Musk que foi lançado para o espaço na semana passada.

Num artigo publicado no jornal MNRAS na terça-feira, Hanno Rein, da Universidade de Toronto, no Canadá, afirmou que no próximo milénio há um risco de 6% que o Tesla venha a colidir com a Terra. Mas se considerarmos os próximos três milénios, a probabilidade aumenta para 11%.

“Como já estávamos com todos os softwares prontos e quando descobrimos que o lançamento foi bem-sucedido, resolvemos conferir o que vai acontecer com o Tesla nos próximos milhões de anos. Mesmo se o carro cair sobre a Terra, a população no geral e mesmo Elon Musk não se devem preocupar com isso“, informou o cientista.

Na passada quarta-feira, foi lançado o primeiro “automóvel espacial”, Tesla, que pertence a Elon Musk, fundador da SpaceX. O carro foi enviado para o espaço sideral em direção a Marte pelo foguete Falcon Heavy, que fez o primeiro lançamento bem-sucedido.

Inicialmente, Elon Musk chegou a acreditar que o Tesla tinha falhado o seu objetivo principal – Marte -, mas os cientistas ressaltaram que o carro do empreendedor está, de facto, a aproximar-se do Planeta Vermelho, contudo não se tornará num satélite.

Com a ajuda de um programa desenvolvido para simular o movimento de asteroides próximos da Terra, a equipa de astrónomos canadiana estudou a mudança da órbita do Tesla e a forma como o carro será afetado pela atração de Júpiter, Marte, Terra e outros grandes planetas ao aproximar-se deles.

 

Os cientistas, ao considerar todos os possíveis fatores negativos, calcularam que o Tesla tem 6% de probabilidades de voltar à Terra nos próximos mil anos. Além disso, há 2,25% de probabilidade do primeiro automóvel espacial não cair na Terra, mas em Vénus.

Segundo Hanno Rein e os seus colegas, o carro vai permanecer no espaço por cerca de 10 milhões de anos antes de colidir com algum objeto ou se queimar na atmosfera. Entretanto, isso não acontecerá no futuro próximo, apenas em 2091, quando o carro se aproximar da Terra a uma distância menor do que a que nos separa da Lua.

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