Houve 5.002 empresas que declararam insolvência até agosto, mais 9% do que o ano passado. Em paralelo, a criação de novas empresas caiu 3,5%.
De acordo com os dados do Observatório de Negócios da Ignios, revelados pelo Diário de Notícias esta segunda-feira, o número de empresas em dificuldades a recorrer aos tribunais diminuiu, mas os casos de falências estão a aumentar.
Em média, há 20 empresas a fechar no país todos os dias, com 5.002 empresas insolventes em Portugal até agosto, mais 415 (9%) do que em 2015. De acordo com o DN, foi declarada a insolvência de 2.474 empresas, às quais se somam 78 processos com planos de insolvência aprovados pelos credores e 2.450 processos que deram entrada nos tribunais.
No extremo oposto, desde o início do ano, a criação de empresas diminuiu 3,5%, com 25.457 novas empresas registadas, um número que corresponde a quase menos mil novas empresas face ao mesmo período em 2015.
O aumento mais significativo das falências aconteceu no Porto, com mais 170 empresas em dificuldades, em Lisboa, com mais 141 casos, e em Setúbal.
Por outro lado, Braga, Faro, Leiria e Viana do Castelo são alguns dos distritos que viram o número de insolvência diminuir face ao ano passado.
Os setores com um acréscimo de casos face ao ano passado são o comércio, a retalho e por grosso, e a restauração.
De acordo com a Ignius, a explicação pode estar na atividade dos setores exportadores.
“As exportações, principal motor de crescimento económico nos últimos anos, revelam alguma desaceleração nos últimos números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. Este facto irá previsivelmente ter consequências para as empresas dos distritos tradicionalmente mais exportadores que, até à data, têm evidenciado números mais favoráveis do que as zonas mais dependentes da procura interna”, refere o CEO da Ignios, António Monteiro, ao DN.
ZAP
Podiam mudar o titulo da noticia…
Criadas 25 mil e insolvente cerca de 5 mil mas o efeito não era o mesmo…
só o negativo é noticia neste pais…
E vai haver ainda mais. Os advogados dos credores, os Administradores de Insolvência não têm interesse em recuperar empresas. É como a história da carraça e do médico……. E os Juizes ?????? Pois esses “coitados” não percebem nada de empresas e vão na cantiga dos “ditos cujos” que ganham milhões com esta brincadeira. As insolvências são o principal “alimento” da economia paralela.
Afinal mais insolvências e menos criação de novas empresas parece estarmos a caminhar no sentido inverso ao prometido, os planos da pólvora parecem não estar a dar a explosão anunciada!.
Eu já fechei a minha e abri na Alemanha. Facturamos de lá! Não há mais chatices com SAFT, pagamento especial por conta, etc. Além disso, até 18.000 Euros não se paga impostos. MIL VEZES melhor do que em Portugal!