“Guerra dos Tronos” e “The Marvelous Mrs. Maisel” foram os grandes vencedores dos Emmy

A série televisiva “A Guerra dos Tronos”, com nove prémios, foi a vencedora dos Emmy, seguida por “The Marvelous Mrs. Maisel”, que conquistou oito estatuetas, enquanto a HBO e Netflix ficaram empatadas, ambas com 23 prémios.

A “Guerra dos Tronos” ganhou, esta segunda-feira, o prémio para a melhor série dramática na 70.ª edição dos Emmy, enquanto “The Marvelous Mrs. Maisel”, na sua primeira temporada, foi a estrela nas categorias de comédia.

Com nove prémios na 70.ª edição do Emmy, a série de fantasia épica “A Guerra dos Tronos” passa a somar 47 estatuetas, um recorde absoluto nestes prémios, reforçando o estatuto de produção mais premiada de sempre.

“A Guerra dos Tronos” (exibida em Portugal pelo canal SyFy), criada a partir dos livros de George R. R. Martin, liderava as nomeações, nomeadamente para melhor série dramática e nas áreas da representação. Nos Emmy técnicos, já tinha conquistado sete distinções.

Depois de perder os prémios televisivos Emmy em 2017 pelo atraso na sua sétima temporada, “A Guerra dos Tronos” regressou em força e conquistou o seu terceiro Emmy na categoria de melhor série dramática depois das vitórias em 2015 e 2016.

“O show não existiria sem a loucura mágica de George R. Martin”, admitiu David Benioff, um dos criadores da série com D.B. Weiss, que indicou que “A Guerra dos Tronos” é “tão boa quanto as pessoas que a executam”.

Numa das surpresas da noite, Claire Foy, a rainha Elizabeth II em “The Crown” foi considerada a melhor atriz, destronando Elisabeth Moss da série “The Handmaid’s Tale” (disponível apenas no sistema NOS Play), um dos derrotados da cerimónia que decorreu em Los Angeles.

O ator Matthew Ryhs garantiu a melhor despedida possível para a série sobre espiões “The Americans”, arrecadando o prémio de melhor ator dramático, que dedicou à sua parceira na vida real e nesta produção, Keri Russell.

Como um rolo compressor, “The Marvelous Sra Maisel”, que se tornou na primeira plataforma de exibição e distribuição em ‘streamming’ a vencer o prémio para melhor série de comédia, foi um dos grandes vencedores da noite, sobretudo pelas distinções asseguradas nas categorias de comédia, precisamente: prémio de melhor série, melhor atriz (Rachel Brosnahan), melhor atriz secundária (Alex Borstein), melhor diretor e melhor guião (ambos para Amy Sherman-Palladino).

No seu discurso, Rachel Brosnahan sublinhou que esta série da Amazon centra-se numa mulher que tenta “encontrar novamente a sua voz”, e pediu que os norte-americanos sigam o seu exemplo e se registem para votar nas eleições gerais dos Estados Unidos agendadas para novembro.

Já Bill Hader (“Barry”) ganhou o prémio de melhor ator de comédia.

A Academia de Televisão dos Estados Unidos tem mais de 25 mil membros, dos quais 23 mil são votantes nos Emmy.

Na temporada dos prémios da televisão Emmy, na semana passada o português Filipe Carvalho venceu um prémio Emmy das Artes Criativas, enquanto parte da equipa que desenhou o genérico da série “Counterpart”, da Starz.

Lista de vencedores:

Melhor série dramática: “A Guerra dos Tronos” (HBO)

Melhor série cómica: “The Marvelous Mrs. Maisel” (Amazon)

Melhor mini-série: “The Assassination of Gianni Versace” (FX)

Melhor ator numa série dramática: Matthew Rhys, “The Americans” (FX)

Melhor atriz numa série dramática: Claire Foy, “The Crown” (Neftlix)

Melhor ator numa série cómica: Bill Hader, “Barry” (HBO)

Melhor atriz numa série cómica: Rachel Brosnahan, “The Marvelous Mrs. Maisel” (Amazon)

Melhor ator num telefilme ou numa mini-série: Darren Criss, “The Assassination of Gianni Versace” (FX)

Melhor atriz num telefilme ou numa mini-série: Regina King, “Seven Seconds” (Netflix)

Melhor telefilme: “Black Mirror: USS Callister” (Neftlix)

// Lusa

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