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Guerra aberta na Ordem dos Médicos (e a culpa é dos milhões das farmacêuticas)

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(dr) Ordem dos Médicos

Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos

As vacinas contra a covid-19 vieram colocar sal numa ferida antiga devido a eventuais conflitos de interesses por haver vários médicos, em funções de responsabilidade e aconselhamento quanto a medidas de saúde pública, a receberem dinheiro de farmacêuticas.

Foi o mais recente caso do médico António Pedro Machado que veio retomar esta guerra aberta, e antiga, entre médicos. Este profisssional é um dos defensores da suspensão da vacinação contra a covid-19 em crianças e tem aconselhado o uso de Ivermectina, um remédio contra os piolhos, como tratamento da infeção pelo coronavírus.

Na semana passada, noticiou-se que António Pedro Machado recebeu mais de 200 mil euros da farmacêutica que produz a Ivermectina.

Entretanto, no seio da própria estrutura directiva da Ordem dos Médicos (OM), há profissionais que também têm recebido dinheiro da indústria farmacêutica, nomeadamente de empresas envolvidas no desenvolvimento das vacinas contra a covid-19.

Um desses casos é o do pneumologista Filipe Froes, dirigente do gabinete de crise da OM para a covid-19, que terá recebido, desde 2013, mais de 380 mil euros de diversas farmacêuticas, segundo nota o Correio da Manhã (CM). Só a Pfizer ter-lhe-á pago cerca de 134 mil euros, segundo apurou o jornal.

Mas há outros casos de médicos próximos do bastonário da OM, Miguel Guimarães, que terão recebido dinheiro de farmacêuticas, incluindo da Pfizer e da AstraZeneca, duas das empresas com vacinas contra a covid-19 aprovadas.

Alguns desses médicos denunciaram à Ordem o presidente do Colégio de Pediatria, Jorge Amil Dias, que pediu a suspensão da vacina contra a covid-19 em crianças.

Em sequência da denúncia, Miguel Guimarães convocou o Conselho Nacional da Ordem e admite-se que Jorge Amil Dias pode ser destituído.

O CM repara que o bastonário quer a OM a falar a uma só voz, ou seja, a defender a vacinação das crianças. Já Amil Dias alega que a sua posição contra essa vacinação foi feita a título exclusivamente pessoal.

Entretanto, um grupo de 23 clínicos escreveu uma carta aberta com críticas duras a Miguel Guimarães, acusando-o de achar que tem “poderes de autoridade científica suprema ou de verdade absoluta”, como cita o CM.

ZAP //

5 Comments

  1. Todos os que querem a vacinação das crianças aparentam ter “ poderes de autoridade científica suprema ou de verdade absoluta” seja a directora de cardiologia, ou a senhora da limpeza da casa do bastonário.

    Mas é claríssimo que se um pediatra está contra e pede a suspensão, é uma besta mitológica que acha que tem “ poderes de autoridade científica suprema ou de verdade absoluta” só porque estudou e é presidente do Colégio de Pediatria. Ainda se fosse do colégio de estudos científicos extra-terrenos !!! Agora pediatria !

    Que liberdade esta que só se e livre de dizer o que outros querem ouvir?
    Que autoridade tem os senhores que recebem das farmacêuticas ?

  2. Mais espantoso, é o facto que este iminente Bastonário, chegue a esta conclusão só hoje !…… os “Bônus” por vezes chorudos, que as farmacêuticas propõem alegremente a classe Medica, não é pratica de hoje. Ou o Sr. Bastonário esta desatualizado, ou até a Data fechou os olhos a “negociata” !

  3. Os criminosos que defenderem a vacinação de crianças e os que ordenarem e/ou levarem a cabo esse vacinação irão ser impiedosamente julgados num futuro muito próximo,

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