Acordo assinado entre Coreia do Norte e Rússia prevê ajuda mútua em caso de ataque. Não deve ser desvalorizado – e o Irão está atento.
Vladimir Putin foi à Coreia do Norte para uma visita histórica. Já não visitava o país asiático desde os seus primeiros tempos enquanto presidente da Rússia, ainda em 2000.
Foi assinar um pacto estratégico com Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte. Putin “aprecia o apoio” de Coreia do Norte à política da Rússia, enquanto Kim disse a Putin que as relações entre os dois países entraram agora numa “nova era”.
Houve quem rapidamente desvalorizasse esta visita, dado que a “fechada” Coreia do Norte não tem um impacto internacional como a China, outro país aliado da Rússia.
Mas este acordo assinado entre Coreia do Norte e Rússia prevê ajuda mútua em caso de ataque.
Ou seja, se a Rússia for atacada, a Coreia do Norte vai ajudar os russos no contra-ataque.
“Devemos certamente estar preocupados“, começa por avisar Helena Ferro Gouveia.
Ainda sem saber muitos detalhes sobre o documento, a especialista em assuntos internacionais avisa que a Rússia está a “desrespeitar” a Organização das Nações Unidas, da qual da parte.
A comentadora disse na CNN Portugal que esta relação é “uma espécie de Guerra Fria 2.0“. O que une os dois países não é uma questão ideológica; é uma questão pragmática e de oposição aos EUA e ao Ocidente no geral.
Além da artilharia que foi buscar à Coreia, Putin fez algo “preocupante”: acordou transferir tecnologia para a Coreia do Norte.
A nível nuclear e espacial, isto pode fazer diferença e colocar os norte-coreanos noutro patamar.
Quem está atento a estas movimentações, sobretudo no contexto nuclear… é o Irão.
Putin e outros ( Criminosos ) semelhantes , são o Cancro da Humanidade , portanto , claro que devemos estar preocupados com estes Cães raivosos !