Guarda prisional de 32 anos morre baleada durante formação de tiro

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Carla Amorim / Facebook

Carla Amorim terá sido acidentalmente baleada por um formador

Uma guarda prisional morreu na carreira de tiro da cadeia de Paços de Ferreira, aparentemente atingida por uma bala de calibre 9mm, na terça-feira de manhã. Estava em formação de tiro.

Segundo a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), Carla Amorim, guarda do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, estava a realizar a ação de formação anual na carreira de tiro quando o acidente com a arma de fogo aconteceu.

“Durante a ação de formação, um dos formadores presentes atingiu, inadvertidamente com um projétil no peito, uma guarda do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo que se encontrava a receber formação”, lê-se na nota da DGRSP, citada pelo DN.

O alerta de socorro foi dado pelas 11h06. Quando a equipa do INEM chegou, a vítima “estava em paragem cardiorrespiratória“, tendo sido verificado o óbito no local às 12h28, após manobras de reanimação.

O caso foi reportado à Polícia Judiciária pela GNR e “estão a decorrer internamente as diligências para apurar as causas deste acidente”. Foi também “ordenada a abertura de inquérito a cargo do inspetor coordenador do Serviço de Auditoria e Inspeção (Norte) desta Direção Geral e que é magistrado do Ministério Público”.

A guarda prisional, natural de Mesão Frio, vivia em Baião e era guarda prisional desde 2012. A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais Direção Geral “lamenta profundamente o ocorrido e apresenta sentidas condolências à família do elemento do corpo da guarda prisional vitima deste infeliz acidente”.

ZAP //

12 Comments

  1. Acho tragicamente “graça” a estas palhaçadas. Tive licença de uso e porte de arma de caça durante anos, e sujeitar-me a um sistema draconiano de controlo, “a bem da segurança pública” e o que se vê?
    – As forças de segurança ou perdem/roubam armamento ou matam-se uns aos outros.

    Patético é pouco.
    É o que dá quando se é governado por “juristas”.

  2. Por experiência de carreira de tiro, sei dos cuidados que as mesmas envolvem, mesmo quando de avaria de arma, não podendo a mesma sair da direcção do alvo até chegada do director de tiro e responsável e a arma estar totalmente desactivada e sem munições.
    A pergunta que se põe é: como é possível semelhante situação acontecer???
    Bem hajam todos e que se esclareça de vez este infeliz acontecimento.

  3. É como a expressão “Acidentes só acontecem a quem conduz”. Acontecem aos elementos das forças da ordem porque a arma é uma ferramenta de trabalho que utilizam todos os dias. Ainda bem que acontecem muitos poucos acidentes. Lamentável ter acontecido a esta jovem.

  4. Os meus pêsames a toda família por esta perda e muita força para superar este momento.
    Tambem cometo erros, mas uma coisa é certa! sempre ouvi dizer que nunca se deve apontar uma arma a ninguem mesmo descarregada.

  5. Eu tive 6 anos de serviço militar na A.P., quer em Terra ou no Mar e uma das Disciplina Rigorosa que havia, NUNCA APONTAR UMA ARMA A NINGUÉM, só em casos muito especiais de extrema violência.
    Os meus pesamos sinceros a família desta JOVEM.

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