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Groundforce recomenda a viajantes que levem pouca bagagem. Greve já cancelou 166 voos

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Fernando Veludo / Lusa

A Groundforce recomenda a quem viajar de avião que transporte pouca bagagem, para minimizar os impactos da greve no serviço de handling, que teve início às 00:00 de 17 de julho. As consequências da greve já se fazem sentir.

“Devido à greve nos serviços de handling da Groundforce, foram cancelados até ao momento, no aeroporto de Lisboa, 77 chegadas e 89 partidas“, precisou fonte oficial da gestora das infraestruturas, adiantando que as companhias que operam com outras empresas de assistência que não a Groundforce, assim como as que operam no Terminal 2 do aeroporto de Lisboa “mantêm a sua operação”.

Nos aeroportos do Porto, Faro, Funchal e Porto Santo a greve não regista, pelo menos até ao momento, impacto significativo, acrescentou.

A ANA solicita aos passageiros com voo marcado, para este sábado e domingo, que se informem sobre o estado do mesmo, antes de se deslocarem para o aeroporto.

Em comunicado, além de alertar para “os constrangimentos operacionais”, a empresa aconselhou “quem viaja que transporte o mínimo de bagagem possível, para minimizar os inconvenientes resultantes da eventual suspensão de alguns serviços”.

Na mesma nota, a Groundforce antecipou que a adesão dos trabalhadores à greve “tenha um impacto significativo na operação” da empresa nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

“No total do fim de semana, entre partidas e chegadas, estão previstos cerca de 1400 movimentos e a Groundforce está a desenvolver todos os esforços para, junto das companhias aéreas e dos passageiros, atenuar as consequências da paralisação”, sublinhou a responsável pelo serviço em terra.

No início do mês, o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) convocou uma greve na Groundforce para os dias 17, 18 e 31 de julho, 01 e 02 de agosto, de acordo com um ofício, enviado na altura à Lusa.

Na mesma nota, a estrutura sindical detalhou que a paralisação abrange os trabalhadores da SPdH (Groundforce) de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo e que decorrerá das 00:00 do dia 17 às 24:00 do dia 18 de julho de 2021 e das 00:00 do dia 31 de julho às 24:00 do dia 02 de agosto de 2021.

O STHA convocou ainda uma paralisação ao trabalho extraordinário das 00:00 de dia 15 de julho às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

O sindicato justificou a convocação desta greve “considerando que, desde fevereiro de 2021, que a SPdH vive uma situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias”, acusando a TAP SGPS, SA, “na qualidade de acionista”, de nada fazer “para garantir os salários dos trabalhadores da SPdH, não transferindo qualquer valor desde janeiro de 2021”.

Também o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) convocaram uma greve na Groundforce entre hoje e 18 de julho, além de outras paralisações parciais.

// Lusa

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2 Comments

  1. Os Portugueses não deviam permitir que vá um cêntimo do Estado/TAP para ajudar estes Grevistas a receber vencimentos.
    Devia-se fazer uma Lei que impedisse esta selvajaria de Greves.
    Não sei porque não vão fazer o desembarque a Espanha e o transporte para Portugal por via Terrestre, ou então num Aeroporto Militar.

    • “A ignorância é má conselheira”
      A greve não é na TAP mas sim na Groundforce e é o resultado de mais uma excelente privatização do gangue do Passos!
      Venderam a empresa a um vigarista sem dinheiro e agora está falida, com ordenados em atraso e, o Casemiro vigarista é o maior acionista e quer que seja injectado dinheiro dos outros na empresa – mas quer continuar a mandar em tudo!!
      É mais um daqueles empresários!…

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