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Greve sem impacto na operação da TAP

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A operação da TAP está a decorrer sem sofrer impactos no primeiro de quatro dias de greve, convocada para contestar a privatização da companhia aérea, e para a qual o Governo aprovou uma requisição civil, que está a ser respeitada.

Na página da ANA — Aeroportos de Portugal, pelas 10:30, os voos da TAP programados estavam a ser cumpridos, sem haver referência a qualquer ligação cancelada.

Logo ao início da manhã, a Lusa constatou no aeroporto de Lisboa a inexistência de qualquer perturbação à operação da companhia liderada por Fernando Pinto, apesar de três sindicatos terem mantido os pré-avisos de greve contra a intenção do Governo de vender até 66% do grupo TAP.

Os sindicatos nacionais dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), do Pessoal do Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e o dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) mantiveram pré-avisos de greve, depois de os restantes nove sindicatos (dos 12 que em conjunto tinham apresentado pré-avisos de greve) terem anunciado, na quarta-feira, a desconvocação da paralisação.

Os três sindicatos afirmaram que acatariam a requisição civil decretada pelo Governo e na sexta-feira, o SINTAP e o SITAVA reforçaram a decisão, apelando aos funcionários da TAP que se apresentem ao serviço durante o período de greve, sendo que o SITAVA aguarda ainda pela decisão do tribunal sobre o pedido de impugnação da requisição civil decretada pelo Governo.

Na quarta-feira, o Governo aceitou discutir com os sindicatos as condições para manter a TAP em Portugal por dez anos após a privatização da empresa, segundo um memorando assinado pelo executivo e pelos nove sindicatos da TAP que desconvocaram a greve.

A decisão de relançar a privatização da companhia aérea, suspensa em dezembro de 2012, acendeu uma onda de contestação que culminou com a marcação desta greve por uma plataforma que juntou 12 sindicatos, à qual o Governo respondeu com a imposição de uma requisição civil aos trabalhadores da TAP, para minimizar o impacto da paralisação sobretudo a pensar nas famílias que se encontram no Natal.

/Lusa

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