“Vergonha histórica”. Grécia indignada com Zelenskyy por ter dado palco a neo-nazis do Azov

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(h) Ukrainian Presidential Press Service

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy

O presidente da Ucrânia tem feito uma digressão pelos Parlamentos europeus, discursando à distância a pedir mais apoios contra a Rússia. Mas a última intervenção, no Parlamento grego, não correu bem porque passou a palavra a dois elementos do Batalhão Azov, uma milícia com influências neo-nazis.

Zelenskyy discursou nesta quinta-feira, 7 de Abril, no Parlamento da Grécia, tal como já fez noutros países, num périplo que visa obter mais apoios internacionais para a guerra da Ucrânia contra a Rússia.

O presidente ucraniano pediu mais armas e mais sanções, repetindo o que tem dito em vários Parlamentos europeus. Também vai fazer o mesmo no Parlamento português em data ainda a definir.

Essas intervenções de Zelenskyy têm sido muito aplaudidas, sendo fundamentais nessa guerra de palavras que decorre com a Rússia. Mas, desta feita, o líder ucraniano parece ter dado um tiro no próprio pé. Tudo porque passou a palavra a dois soldados do famigerado Batalhão Azov.

A meio da sua intervenção, falaram dois militares ucranianos que terão ascendência grega. Ambos assumiram que pertencem ao grupo paramilitar que tem influências neo-nazis.

Um dos militares surge com a cara descoberta, enquanto o outro surge de cara tapada, apenas mostrando os olhos. Ambos se referem à destruição em Mariupol, culpando os russos – note-se que os russos alegam que foi precisamente o Azov que matou civis para culpar o exército da Rússia.

“Nasci em Mariupol e sou parte da defesa da cidade contra os nazis russos. Não vou falar das dificuldades que temos na defesa, participando através do Batalhão Azov. Esta é a minha dívida para com a minha cidade, a minha dívida como homem e tenho que falar sobre as condições catastróficas por que a grega Mariupol está a passar”, referiu o militar do Azov com a cara descoberta, conforme é citado pela imprensa internacional.

As intervenções dos soldados do Azov indignaram vários políticos gregos, incluindo o líder do Syriza, Alexis Tsipras, que usou o Twitter para expressar a sua indignação.

“O discurso de membros do Batalhão neo-nazi Azov no Parlamento grego é uma provocação. A responsabilidade absoluta é do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis. Ele falou de um dia histórico, mas é uma vergonha histórica. A solidariedade com o povo ucraniano é um dado adquirido. Mas os nazis não podem opinar no Parlamento“, apontou Tsipras.

“Zelenskyy minou a heróica resistência ucraniana”

Também o ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis veio lamentar a situação, considerando que “Zelenskyy acabou de abusar do convite do Parlamento grego ao partilhar a sua plataforma com membros do Batalhão neo-nazi Azov, minando assim a resistência heróica do povo ucraniano à invasão criminosa de Putin”. “Estamos ao lado da Ucrânia, mas não com o Batalhão neo-nazi Azov”, vincou ainda Varoufakis.

O antigo primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, considerou a intervenção dos militares como “um grande erro”.

E o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Nikos Kotzias, falou de uma “irresponsabilidade do Governo grego”, considerando que “minou a luta do povo ucraniano dando palco a um nazi”.

Alguns deputados gregos não chegaram a marcaram presença no Parlamento para o discurso de Zelenskyy, incluindo os do partido comunista.

O partido socialista Pasok já pediu esclarecimentos ao Governo sobre o facto de o Parlamento não ter sido informado, previamente, da intervenção dos militares do Azov.

O porta-voz do Governo grego, Giannis Oikonomou, referiu que foi uma situação “incorrecta e inapropriada”, mas não referiu quem deve ser responsabilizado por isso.

João Ferreira fala do “azar dos gregos”

Entretanto, o caso está a ter eco em Portugal, onde o comunista João Ferreira nota que “houve deputados que abandonaram o hemiciclo naquele momento”, enquanto “outros acusaram Zelenskyy de normalizar o nazismo“.

“O próprio governo grego (de direita) considerou o discurso inapropriado”, acrescenta, referindo que o “azar dos gregos” é “não terem lá alguém assim para explicar coisas básicas àquela gente toda“.

Também o comentador da SIC Alexandre Guerreiro, ex-espião com posições pró-russas, comenta o caso, considerando que “a tournée de Zelenskyy pelos Parlamentos ocidentais começou só com o próprio a falar”. “Porém, como espectáculo que está a ser, já inclui atracções paralelas para inovar o produto: agora, inclui membros do Batalhão Azov. Falta melhorar as luzes e incluir uma mulher do Prava Sektor“, frisa o jurista.

O Prava Sektor é uma coligação de partidos ucranianos de extrema-direita, com influências neo-fascistas e ultranacionalistas.

De neo-nazis a heróis nacionais

O Batalhão Azov é um grupo paramilitar com inspiração neo-nazi que foi criado em 2014, no âmbito dos combates nas regiões separatistas ucranianas pró-russas. O ministro do Interior da altura resolveu criar milícias armadas para ajudarem o exército contra os separatistas.

O Azov acabou por ser determinante nos combates, ajudando o Governo central da Ucrânia a recuperar o controle de cidades importantes como Mariupol.

Na guerra que agora decorre, os militares do Batalhão também estão a ser decisivos em Mariupol, uma cidade estratégica em termos defensivos.

Na altura dos combates com os separatistas ucranianos, um relatório da ONU reportou abusos cometidos pela milícia que incluem “tratamento cruel, violação e outras formas de violência sexual” na região do Donbass, entre Agosto e Setembro de 2014.

Em Setembro desse ano, o Batalhão acabou por ser integrado nas Forças Armadas Ucranianas, tornando-se num dos regimentos militares de elite do exército da Ucrânia. Apesar disso, sempre foi uma minoria entre as Forças Armadas ucranianas.

Os militares afectos ao Azov estarão, agora, a ser também importantes no combate contra os russos, até porque são elementos com treino militar. Além de combaterem, também têm ajudado na formação dos civis que estão a ser integrados na luta armada.

Os russos têm usado o Batalhão Azov como “bandeira” para justificar a guerra, recordando as suas influências neo-nazis e culpando-os de usarem os civis como “escudos”.

Contudo, para muitos ucranianos, os militares do Azov são heróis nacionais.

O grupo tem raízes neo-nazis bem claras, usando até um símbolo que reporta para a iconografia nazi. E na Internet, há várias fotografias do Batalhão com os seus militares ao lado de simbologia nazi.

Contudo, actualmente, a milícia será bastante heterogénea e há quem admita que a influência neo-nazi seja menos marcante. O Batalhão terá antes um forte pendor nacionalista e anti-russo que foi influenciado pelos combates nas regiões separatistas e pela anexação da Crimeia por parte da Rússia.

Extrema-direita com mais expressão política na Grécia do que na Ucrânia

Existem vários outros grupos ultra-nacionalistas na Ucrânia, quer paramilitares, quer políticos. Apesar disso, nas últimas eleições, a extrema-direita conseguiu apenas 2% dos votos.

Na Grécia, a extrema-direita tem tido maior expressão parlamentar, com destaque para o Aurora Dourada que subiu com a crise da “Troika”, mas que, entretanto, saiu do Parlamento, acabando por ser acusado, por um Tribunal grego, de ser um grupo criminoso.

Mais recentemente, o Solução Grega, outro partido de extrema-direita e anti-imigração, ascendeu ao Parlamento. E no ano passado, o primeiro-ministro grego colocou o ex-membro da extrema-direita Makis Voridis como ministro do Interior.

Susana Valente, ZAP //

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34 Comments

  1. Acho piada só ser a extrema-esquerda a rotular o batalhão azov de “nazis”, mas ainda não vi o batalhao nem com fardamento, conversas e simbolos nazis. Sim são de extrema-direita, assim como existe a extrema-esquerda que ja assassinou mais pessoas em todo o mundo que os nazis que foram derrotados na segunda guerra mundial. Essa mesma extrema-esquerda assassina é que diz que eles são “nazis” só por serem nacionalistas. Isto não passa de lavagem cerebral ao povo com mentiras, se eles fossem “nazis” não iam estar a lutar a favor do governo ucraniano. É tudo desculpas só para não mandarem ajuda à ucrânia e ajudar o Putin a formar o sonho molhado das extremas esquerdas da europa ou seja o regresso da uniao-sovietica.

    • Ainda não os viu com simbolos nazis é porque não procurou no sitio certo…
      Não faltam imagens pela net fora..

      • Muitas dessas imagens foram fabricadas pelos proprios russos..sendo a minha preferida o Zelenski verdadeiro Judeu ao contrario de Abramovich a segurar uma camisa da seleção Ucraniana com uma suástica.. certamente só quem come gelados pela testa acredita nestas imagens.
        Seja como for acho ironico um governo grego de maioria de extrema direita e cheio de neonazis estarem neste momento critico a quererem lavar a imagem e a fazer aproveitamento politico.
        Estes sim deveriam ter vergonha pois confundir nacionalistas ou patriotas que lutam contra a agressão desmedida e inprovocada, com nazis é de uma estupidez grosseira.
        Por último .. mais um exemplo de como o povo é governado por corruptos e idiotas seja na Grécia seja na Rússia seja onde for.

    • se procurar na WIKIPEDIA o que é o AZOV antes de vir aqui falar saberia melhor o que são os Soldados AZOV mas enfim á pessoas que só sabem falar mal deste e daquele mas só pello que ouvem nas televisões e não se preocupam em procurar na Historia

      • A Wikipédia é um excelente sitio, não haja duvida.
        Há quanto tempo estuda a questão? Só para ter uma ideia do seu envolvimento na questão…

  2. A Grécia está com os copos ou a querer dar graxa aos russos. Segundo é dito por aí , o putin financiava grupos de extrema direita e neo nazis pela Europa fora. Até os grupos neonazis alemães eram financidos pelo putin. A grécia está mas é a dar graxa aos russos.

  3. E por cá prepara-se para fazer o mesmo, por a falar no nosso parlamento verdadeiros carniceiros – sejam de que extrema forem.
    Não se pode dar voz a assassinos, e o Zelensky fê-lo….

      • Pois, os soldados americanos já fizeram muitas atrocidades e crimes contra a humanidade, muito mais que os russos, e que eu saiba nunca ninguém os incomodou.

        • Não incomodou? Deveriam ter sido muito mais incomodados, é um facto. Mas os palhaços de Abu Grahib, ficaram impunes? E os de Guantánamo? É um facto que não são suficientemente punidas as atrocidades cometidas. Mas são divulgadas e há consequências. E não são conhecidas atrocidades contra civis como estas!
          Em todo o caso, agora estamos a falar da Ucrânia e o facto de ter acontecido no passado (algo que não é comparável) não justifica que aconteça agora. É que, caso se tenha esquecido, é de vidas humanas, como a minha ou a sua de que falamos. Imagine se tivesse sido com alguém que lhe fosse próximo? É imperdoável em qualquer caso, em qualquer lugar, qualquer que seja a nacionalidade dos animais. Neste caso, são russos, mas não é isso que é relevante. Ponto!

          • Faça um exercicio…
            Digite no Google :
            “us invasion of”

            Diga-me os paises que são sugeridos.. e deses mais de 10 paises, diga-me se os Estados Unidos foram para lá bombardear com rosas e malmequeres, pelo seu discurso parece que sim… Aliás, parece que os primeiros bombardeamentos de toda a humanidade estão a ser feitos pelos Russos

          • Não preciso de fazer tal: todos sabemos que os americanos não são santos. Mas, quer mesmo comparar?
            Por outro lado, o que está em causa é a invasão da Ucrânia. Se e quando os americanos voltarem a invadir um país soberano, cá estarei para criticar, como fiz no passado, we for caso disso. Mas não nos desviemos do assunto: a Rússia invadiu, sem justificação, um país soberano. O resto é conversa….

    • Ó Jacinta já lá atrás disseste asneira, acaba lá com esse discurso de esquerdopata radical que já ninguem tem paciencia.

    • Sabe D. Jacinta, há pessoas que se virem na Televisão que o Pai Natal existe acreditam logo porque acreditam em tudo , depois á aqueles que realmente pesquisam para saber a verdade e não é nas TV´s onde muitas vezes a verdade é defraudada , veja-se o caso da CNN dar imagens de Bombardeamentos de um jogo e depois foi descoberto, assim com essa Noticia se vê que as TV´s manipulam muita Gente enfim

    • Esta ou é um troll russo encapotado pago pelo Kremlin ou uma militante de um desses partidos de vão de escada moribundos que se hoje fossem a eleições nem elegiam as mumias que os representam.
      Remember..remember the 25th of November ;D

  4. g

    GREGOS – O Parlamento Grego estar a pensar como ” trogloditas” espartanos – horror a democracia e amor ao totalitarismo.. Vide o que aconteceu: Atenas continua como espelho democrático. Tão democrática, que deixa esses imbeciis brutamontes a falar e agir. Esparta, hoje, só restam ruínas e isolada do mundo , nem os arqueólogos se interessam pelo seu passado. É o que pensa, [email protected]

    regos

    esparta

  5. O Batalhão de Azov tem origens na extrema-direita? Provavelmente!
    Mas porque razão é tão fustigada a “extrema-direita” e celebrada a extrema esquerda?
    Ou estamos esquecidos das FP-25? da LUAR? Das Brigadas Vermelhas?…
    Vão desculpar-me a Rússia invade um país soberano, comete os crimes que se têm conhecido e estamos a discutir o posicionamento politico-ideológico de um batalhão do exército ucraniano? Que é apenas uma ínfima parte das forças de defesa à agressão russa?
    E aquele Senhor de apelido Guerreiro? Se não existisse isto seria tudo uma grande chatice. Este Senhor é um comediante de alto gabarito. Ao lado deste cavalheiro Herman e RAP são cópias baratas….

  6. Tudo com o rabo preso…

    Guerra de “galos”, e quem se lixa são os comuns mortais, que começam a colocar-se uns contra os outros, numa guerra de informação e contrainformação que só eles (os “galos”) entendem …

    Fatos feitos por medida para o povo, para assim, bem servirem os “Galos “, mas que grande “capoeiro” este …

    Lembram-se daquele Papa que foi eleito e abdicou do papado? Joseph Aloisius Ratzinger?

    Pois, se bem me lembro, num dos seus 1ºs discursos que provavelmente lhe valeu o papado, disse que “o mundo tinha que ter cuidado devido a células nazis que estavam em crescimento na Europa), a seguir abdicou…

    Agora temos disto pela Europa, democracia onde? Anda tudo fantasiado e não são as mascaras covid :/

    Enfim, mais noticias e contra noticias virão, quentinhas para quem gosta, enquanto vejo a Pippi das Meias altas 🙂

    • Não se preocupe que também há galinhas ao barulho, vide von der Leyen….
      Mas sim, é tudo palha para esquecerem as trafulhices da pandemia, a verdadeira paz faz-se pousando as armas, não é pedindo mais armamento

  7. Há um nazi a falar?!? Alto, pára tudo! Isso não pode ser! Se é assim, viva o Putin! Em boa hora a Rússia invadiu a Ucrânia! Um nazi a falar? Nunca! Cerquem as cidades! Bombardeiem tudo! Nazis a falar?!? Interroguem os civis! Torturem-nos! Espremam-nos! Ponham os nukes em alerta máximo! Rebentem com tudo! Reduzam a Ucrânia a torresmos! Deportem toda a gente para a Sibéria! Nazis a falar?!! Está tudo doido, ou quê?!?
    É que há linhas vermelhas, e há Linhas Vermelhas!

  8. O Mário Machado e companhia é um menino do coro ao pé destes nazis e no entanto já passou muitos anos na prisão. Estes são agora defendidos pela UE e EUA.

  9. Boa tarde,

    Dirijo-me à administração deste fórum para demonstrar o meu repugno pelas palavras/comentários injuriosos usados neste fórum.
    Considero que não se deveria aceitar qualquer tipo de linguagem, pois isso tira qualquer credibilidade ao site. E não podemos aceitar qualquer tipo de linguagem, pois trata-se também de um acto de agressão. É inadmissível.

  10. Zelensky não foi informado que no Ocidente, sobretudo nas Redes Sociais, quem é pró-Putin usa o Batalhão Azov para atacar os Ucranianos de terem integrado no Exército um Batalhão Nazi. Se Zelensky soubesse os anticorpos que esse Batalhão tem gerado por esse mundo fora não teria colocado 2 dos seus membros a falar para o Parlamento Grego. O Batalhão Azov não define o Exército Ucraniano e na realidade a sua cultura nazi tem-se diluído de várias maneiras. Primeiro porque passaram a ser controlados internamente, depois foram enviados para as Frentes de Combate onde são os primeiros a morrer, digamos que são carne para canhão e os seus membros que têm morrido foram sido substituídos por outros nacionalistas que não são nazis. Já há até judeus no Batalhão Azov. Interessa aos pró-Putin usar o Batalhão Azov como arma de arremesso contra os Ucranianos. Compete-nos a nós não nos deixarmos abalar com isso e manter o foco no que é importante, ou seja, A Ucrânia foi invadida pela autocrata Russia que é o país agressor, sendo a Ucrânia a vítima.

  11. Ó meus concidadãos desmiolados:
    Então agora o Zelensky é nazi?
    E o Putin é um comunista de esquerda?
    Não têm mais nada que fazer? Mais ideais de liberdade a defender?
    Então mais vale irem masturbar-se do que gastarem as vossas energias a tentar inverter a situação real que está disponível e clara para quem tem olhos, e ouvidos, e coração, e alma humana.!
    Além disso, não consta que a Grécia tenha sido, ou seja, um baluarte de democracia (a não ser na Antiguidade).
    Nazis e extremistas de esquerda, sempre os haverá, graças à vossa incapacidade de gerir o regime democrático.

  12. Já todos se esqueceram que antes e logo no início da invasão russa os civis ucraniananos foram armados indiscriminadamente, até prisoneiros de delito comum foram soltos para combaterem os russos, ou seja, passou a ser muito difícil distinguir civis de combatentes e infelizmente isso contribuíu para todas as atrocidades que temos visto, sem esquecer também as perpetradas pelos ucranianos. Espero que haja uma investigação verdadeiramente independente e que todos os assassinos e ditos “carniceiros” sejam justamente acusados e julgados

  13. Sabendo Zelensky, muito bem, que uma das “ditas” razões de Putin para invadir a Ucrânia era a sua “desnazificação” parece-me provocação ter-se apresentado, perante o parlamento grego e o mundo, acompanhado por dois elementos do dito batalhão de Azof, um deles de rosto tapado! Talvez por não ser político, e muito menos estadista, não conseguiu prever as nefastas consequências do seu acto irreflectido, que estão à vista nos comentários desta notícia. Gerou confusão como é óbvio o que não favorece, de maneira nenhuma , a sua causa.

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