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Governo português prepara-se para resgatar crianças e mulheres portuguesas da Síria

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Sob secretismo, o Governo está a preparar o repatriamento para Portugal de crianças e mulheres portuguesas que estão em três campos de detenção para jihadistas na Síria.

A notícia é avançada na edição deste sábado do semanário Expresso, que adianta que há vinte crianças e adolescentes portugueses, filhos de antigos combatentes do Daesh, em Roj e Ain Hissa (norte) e em Al Hol (leste). Foi um avô de uma das crianças que confirmou ao matutino que “está tudo a ser tratado”.

As operações de retirada serão iniciadas depois de serem afinadas estratégias com outros países europeus e contará com o apoio de organizações internacionais durante o processo. Ao jornal, o gabinete de Augusto Santos Silva confirmou “a existência de contactos com familiares das pessoas em causa e o trabalho que realiza no sentido de procurar compatibilizar” objetivos.

A mãe de Vânia Cherif, uma das três mulheres identificadas e que se juntou ao Estado Islâmico em 2015, contou que esteve esta semana no Ministério dos Negócios Estrangeiros e ficou “muito contente”.

Agora sei que o Governo português está a trabalhar, a fazer tudo por tudo”, disse, confirmando assim que o organismo está a reunir esforços para trazer a sua filha, detida há mais de um ano na Síria.

Segundo as informações recolhidas pelas autoridades nacionais, há três mulheres e cerca de 20 crianças portuguesas ou luso-descendentes nos três campos de detenção.

Muitos dos pais destas crianças, que lhes deram ascendência portuguesa, já morreram ou foram transferidos para outras prisões. As mães têm diversas nacionalidades – inglesas, bósnias, indonésias, entre outros. De momento é desconhecido o paradeiro de três combatentes portugueses, não havendo confirmação se estarão vivos ou mortos.

Vânia Cherif chegou ao califado há cerca de três anos com o marido de origem franco-tunisina. O marido acabou por morrer em combate e a portuguesa (e os seus dois filhos) tentou fugir, mas foi capturada pelos curdos e levada para Roj.

Na prisão, a portuguesa conheceu Catarina Almeida, emigrante francesa com família na Guarda, que diz ter ido para a Síria atrás do filho Dylan, que se alistara no Estado Islâmico. O filho morreu e a mãe acabou por ser detida quando fugia com o neto.

Segundo o Expresso, os serviços de informação nacionais já mostraram o seu apoio ao regresso destas mulheres e crianças. “Estas crianças merecem ser objeto de um apoio especial em termos de reintegração”, afirmou a secretária-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa, a embaixadora Graça Mira Gomes, num seminário realizado no último dia 11, em Lisboa.

Nada melhor do que voltar à escola, de poder brincar com outros colegas ou simplesmente de voltar a sorrir”, rematou.

ZAP //

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17 Comments

  1. … … eu no lugar do governo trazia toda a comunidade jihadistas para Portugal, é mesmo um governo sem pés nem cabeça gostava de saber como português quem dá autorização a estes palhas para fazerem estas merdas.

  2. Somos sempre os idiotas de serviço!! Estas “senhoras” resolveram aliar-se a um grupo de animais criminosos depois de os verem a queimar pessoas vivas, a afogar seres humanos, a fazerem a apologia do sangue e barbárie … acharam que ali é que estava a razão e o futuro delas … e nós agora vamos recebê-las de braços abertos! Muito espertos que somos! Já agora metam o pateta alegre das selfies a distribuir condecorações de estado a estes monstos! é só o que falta ….. As crianças? As mais pequenas e realmente filhas de portugueses ainda poderiam ser recebidas – mas sem pais e para adopção … Porque não recebemos ao invés um grupo de crianças moçambicanas, por exemplo? Cada um faz a sua cama, e arrependimento, nesta fase, cheira a lágrimas de crocodilo e não vale nada … Só havia uma coisa a dizeer – temos pena!

  3. O repatriamento é a primeira fase depois vem o rendimento mínimo e habitação social e os burrinhos do costume (contribuintes) a patrocinar os devaneios do Sr Augusto Santos Silva… Este país castiga com regras absurdas, impostos, multas, etc… quem tenta lutar por uma vida melhor, e por outro lado preocupa-se muito com o bem estar de todos os tolinhos, corruptos, ladrões, concubinas de terroristas, etc

  4. esta cambada é realmente impressionante.

    à conta de todos nós trabalhadores e roubados dos impostos, vão alegremente patrocinando com o nosso dinheiro estas aventuras.

    é o Estado bábá no seu pior.

    como já alguém disse, crianças ainda vai que não vai, agora as maẽzinhas?
    ó meus amigos, tomaram decisões agora acarretem com as consequências.

    mas como se pode pedir tal? isto é típico da esquerdinha idiota e criminosa que nunca se responsabiliza por nada, são sempre azares ou coitadinhas das moças não tiveram a famosa igualdade em qq período das suas vidas e ficaram assim.

    vão para o raio que os parta, imbecis a desgovernar o país.

  5. Pode ser uma forma de os jihadistas entrarem na Europa, uma vez que já tem a guerra como perdida. e assim
    continuarem a colocar bombas e não só.
    Tenho muita pena das crianças mas, mas primeiro estão os nossos, que devemos porto gelos a qualquer custo.

  6. Era deixá-las lá com esses terroristas do califado. Tenho a certeza que com a ida para lá já ganharam direito a uma casa, subsídios e tudo o mais. Pago pelos contribuintes. Estou eu esmifrado com impostos para sustentar terroristas!!

  7. As crianças ainda admito agora elas que aderiram a tal grupo criminoso de livre vontade não poderão ser bem vindas a este país, não passam de ser desprezíveis sem o mínimo valor moral.

  8. A maior parte das pessoas que comentou esta noticia deveria repensar o que escreveu as crianças não têm nenhuma culpa das atitudes dos pais e a protecção de menores é responsabilidade do estado quando os pais não desempenham adequadamente as suas funções. Não é aceitável considerar o caso de uma criança menor de idade (nalguns dos casos mencionados nem sequer tendo atingido a idade da compreensão) sob o argumento de que “cada um faz a sua cama…”,ou com uma condescendência que “as crianças ainda vai…” Quanto aos pais e mães, sendo portugueses, devem de ser julgados pelos crimes cometidos incluindo aqueles contra os próprios filhos, isto se cá chegarem vivos, cumprir pena e ser alvo de medidas de segurança se se verificar que após a pena ainda constituem ameaça. Mas as crianças são vitimas particularmente vulneráveis a quem os pais expuseram. Têm, como qualquer vitima de um crime, direito a que o estado as proteja, zele pelos seus direitos e ampare especialmente na medida em que se não podem defender a si mesmas. Isto nem sequer tem nada com ser de esquerda ou direita, nem de solidariedade ou de caridade mas de ser um estado de direito ou uma terra de ninguém em que cada um que se defenda se e como puder!
    Fazer pagar aos filhos os actos dos pais é uma atitude demasiado próxima precisamente das ideologias terroristas. Ninguém escolhe filho de quem nasce!

    Dito isto claro que se espera, e se deve exigir, que não seja só receber as crianças terá de existir todo um esforço re-educativo face às situações de que terão sido alvo.
    Quanto às mulheres, sendo maiores têm, ou pelo menos devem, de responder pelos seus actos mas também pelos seus e não forçosamente pelos dos maridos…
    Quanto à adopção compulsiva depende, em certos casos, há que ver que os avós, que estão a reclamar os seus netos, foram alheios às escolhas que levaram as filhas ou filhos por tais caminhos, até porque a educação não é tudo e os pais também só podem ser responsáveis pelos filhos ate certo ponto, e já são casos que terão de ser os técnicos a avaliar.

    Quanto ao secretismo talvez realmente não devesse estar publicado, mas é bem diferente noticiar em geral do que dar detalhes de uma operação que espero bem sucedida e que, sem prejuízo da necessidade democrática dos governantes prestarem contas aos governados pelas suas decisões, tem pela sua natureza presumivelmente militar e policial de ser secreta quanto aos seus detalhes ainda mais envolvendo território estrangeiro.

    Esta reflexão não é politico-partidária, nem pelas é nossas crianças ou as crianças deles, escusem-se a isso é porque “não dou para esse peditório”, é a reflexão de quem não compactua com o crime nem cá nem lá, nem com a desculpabilização dos culpados e a culpabilização das vitimas, muito menos de vitimas que sendo crianças, sejam lá filhos de quem forem, não se pode considerar que se colocaram a si mesmas voluntariamente em risco. É também a reflexão, pouco ingénua, de quem sabe que existem fenómenos de reprodução social e familiar e que grandes cuidados de segurança e educação terão de ser tomados para o evitar, mas de quem sabe que tanto pelas crianças “deles” como pelas “nossas” não se pode aceitar que se considerem estas crianças como perdidas e se negligenciem esperando, de consciência impune, que morram ou sobrevivam para as condenar mais tarde, quando se tornem eventuais criminosos, em lugar de agir enquanto é tempo para lhes evitar semelhante destino.

    Não pode valer tudo, não podemos tratar as crianças “deles” como tratariam as “nossas” pois nem as crianças são uma propriedade, nem somos suficientemente diferentes enquanto humanos para que possamos abrir mão dessa diferença sob pena de nos tornarmos indistintos daqueles contra quem lutamos e de “olho por olho e dente por dente acabarmos todos cegos e desdentados” e criando cada vez mais vitimas em toda a parte.

    A todos vós, aos vossos filhos e filhas, netos e netas desejo só que nunca tal aconteça.

  9. De facto inacreditável. Deu uma reportagem à algum tempo na TV sobre este assunto. Estas “portuguesas” que nem sequer viviam em Portugal, viviam em França, que se aliaram a seres desprezíveis e tiveram filhos com eles, provavelmente até foram doutrinadas vão ser trazidas para Portugal.
    Este realmente e o país do faz de conta. E é tudo em segredo porque sabem que o as pessoas seriam contra. Nós portugueses não deveríamos deixar isto acontecer

  10. Realmente a maior parte dos seres humanos, são mais bestas que os animais a quem chamamos bestas.
    Têm memoria curta.
    Então e o que fazem com as mulheres e maridos e com as crianças dos maiores criminosos portugueses, alguns em prisões por esse mundo fora, muitos por crimes horríveis, assassínios horrendos, violando, queimando as vitimas ainda vivas e algumas delas crianças.
    E então o que fizeram com as crianças e com as mulheres e maridos dos torturadores e torturadoras da PIDE. Mataram-nos, estrafogaram-nos?…
    Então o que se fizeram com as crianças, com as mulheres e com os maridos dos torturadores e torturadoras agentes da gestapo e de todos os nazis que viveram por essa Europa fora. Tambem os mataram, estrafogaram?…

    É claro que não. Sobreviveram à barbarie das experiências de vida que tiveram graças ao acolhimento das sociedades democraticas evoluidas que lhes deram guarida, educação e integração. Hoje essas crianças são pais e avós de crianças que vivem felizes em países evoluídos e democraticos.

    Coisa que a maior parte das pessoas que aqui dão opiniões estupidas e irracionais nem deveriam merecer viver. E se calhar a maior parte de entre vós dizem-se cristãos. Deviam é ser enviados para a selva e irem aprender as boas maneiras e a humildade dos pigmeus do Borneu e da Swazilandia que são bem mais evoluidos que a maior parte de voçês.

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