Governo repõe 40 horas semanais para trabalhadores do CNB. Greve mantém-se

A partir de 1 de julho, os trabalhadores da Companhia Nacional de Bailado (CNB) voltarão às 40 horas semanais, numa uniformização laboral com os trabalhadores do Teatro Nacional de São Carlos.

A decisão foi comunicada, esta terça-feira, pela secretária de Estado da Cultura, Ângela Ferreira, numa reunião com o sindicato CENA-STE, que representa os trabalhadores das duas estruturas culturais, tuteladas pelo Organismo de Produção Artística (Opart), e que estão em greve exigindo uma harmonização salarial.

No final da reunião, André Albuquerque, do sindicato, lamentou aos jornalistas a falta de abertura do Governo para negociar, e anunciou que os trabalhadores irão manter-se em greve, estando a ser ponderadas novas formas de luta e um pedido de audiência ao primeiro-ministro.

Aos jornalistas, a secretária de Estado da Cultura recusou qualquer ideia de impasse ou braço de ferro com o sindicato, descrevendo a decisão como uma reposição de legalidade dentro do Opart.

Em causa está uma deliberação do conselho de administração do Opart, de 2017, que decidiu que os trabalhadores da Companhia Nacional de Bailado (CNB) passariam a trabalhar 35 horas semanais, mantendo o salário correspondente a 40 horas, enquanto os restantes trabalhadores do Opart mantinham as 35 horas semanais e a remuneração dessas mesmas horas.

Esta segunda-feira, o presidente do Opart, Carlos Vargas, apresentou a demissão.

ZAP // Lusa

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