Governo nega ter negociado contrapartidas para a instalação da Google em Oeiras

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Miguel A. Lopes / Lusa

Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia

Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, afirmou esta sexta-feira que a Google “não negociou contrapartidas” para a instalação de um centro de serviços, ou ‘hub tecnológico’, em Oeiras.

“A Google não negociou contrapartidas e não foi essa a questão-chave. A questão-chave foi trabalhar com esta empresa para lhe demonstrar que o melhor sítio onde esta empresa podia expandir as suas atividades era em Portugal”, disse esta sexta-feira Manuel Caldeira Cabral, à margem da assinatura de um protocolo de 250 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) com a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), que decorreu no Ministério da Economia, em Lisboa.

Isto “porque Portugal tem talento, Portugal tem bons engenheiros, tem bons programadores, tem muita qualidade da formação ao nível de ‘software’ e, nesse sentido, tem muitas possibilidades de dar à Google aquilo que hoje é escasso em todo o mundo”, concluiu.

Fonte oficial do executivo português disse que Portugal conseguiu este investimento da Google “no quadro de uma competição internacional muito forte“.

A 24 de janeiro, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou em Davos, na Suíça, que a tecnológica norte-americana Google vai instalar a partir de junho, em Oeiras, um centro de serviços para a Europa, Médio Oriente e África, criando 500 empregos qualificados.

// Lusa

1 Comment

  1. Mas há dúvidas que esta empresa bem para Portugal por causa das contra-partidas?
    Obviamente que não.
    Estas empresas são como gafanhotos que se aproveitam do “meio ambiente” à volta a te não ter mais nada para “mamar”.
    E o governo Português fez muito bem em negociar essas contra-partidas, pois é sempre uma grande valia para Portugal ter este tipo de empresas.
    A grande questão agora, é saber se o governo negocio essas contra-partidas mais a favor da nação do que a favor da empresa (diga-se também dos governantes!).
    Essa, é que é a grande questão???

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