Governo não se compromete com revisão da Tabela Remuneratória Única em 2023

Reuniões com os sindicatos tiveram início ontem, mas Mariana Vieira da Silva entra nas negociações com uma postura cautelosa.

Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, não se compromete com um calendário para a revisão da Tabela Remuneratória Única, sendo esta uma prioridade para alguns dos sindicatos com que o Governo se reúne a partir de ontem para iniciar negociações sobre a entrada nas carreiras de assistente técnico e técnico superior.

De acordo com o jornal Público, a responsável afirmou em entrevista que “é difícil assumir o compromisso de fechar um calendário para concluir o processo”. O próximo passo exigirá, por isso, uma negociação “mais vasta” e com “diferentes dimensões”.

A ministra lembra ainda que “no mesmo período, terá de se fazer a negociação salarial do próximo ano“.

Nas palavras de Mariana Vieira da Silva, as reuniões que se iniciaram ontem pretendem “concretizar as medidas que já estavam no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022)”, mas que ainda assim carecem de negociação.

“São medidas que têm fundamentalmente a ver com uma intervenção tanto nas carreiras técnicas como nas carreiras de técnico superior, no sentido de garantir uma diferenciação inicial”, explica Mariana Vieira da Silva.

O ponto em causa tem que ver com a aproximação entre as carreiras em função da evolução do salário mínimo nos últimos anos.

De acordo com a ministra, “a diferença entre um assistente técnico e um assistente operacional no início de carreira está abaixo dos cinco euros”.

“Aquilo que será proposto é uma primeira diferenciação entre estas duas carreiras e também uma diferenciação para as carreiras de técnico superior”, explicou. Os próximos passos serão “o processo de progressão de cada um dos trabalhadores na sua carreira”.

ZAP //

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