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Governo motivado para executar PRR “de forma célere”

António Pedro Santos / Lusa

O ministro de Estado e das Finanças, João Leão

O ministro das Finanças, João Leão, afirmou esta terça-feira que o Governo está muito motivado “para executar de forma célere” o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), depois de Bruxelas ter desembolsado 2,2 mil milhões de euros a Portugal.

“Estamos muito motivados para executar de uma forma célere este plano, um plano inserido na estratégia do Governo e que dará um relevante contributo para melhorar a vida de todos e de cada um dos portugueses”, disse, em comunicado, o ministro de Estado e das Finanças.

“Todo o nosso empenho durante meses foi determinante para chegarmos ao dia de hoje. Este é um PRR que vai estar ao serviço das pessoas e da transição verde e digital”, acrescentou João Leão.

O governante lembrou também que os investimentos no Serviço Nacional de Saúde, em equipamentos sociais, na digitalização das escolas, na criação de um parque público de habitação e “numa segurança social eficiente são pilares fundamentais do Plano de Recuperação e Resiliência”.

A Comissão Europeia desembolsou esta terça-feira 2,2 mil milhões de euros a Portugal referente ao pré-financiamento de 13% do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num montante global de 16,6 mil milhões de euros, aprovado no mês passado.

Portugal, que foi o primeiro Estado-membro a entregar formalmente em Bruxelas o seu plano nacional para aceder aos fundos do Mecanismo de Recuperação e Resiliência – elemento central do pacote “NextGenerationEU” acordado na UE para superar a crise da Covid-19 – e o primeiro a vê-lo aprovado, é assim também dos primeiros países a receber verbas, juntamente com Bélgica e Luxemburgo, que receberam também esta terça-feira desembolsos de 770 milhões e de 12,1 milhões de euros, respetivamente.

Sublinhando que “este pagamento contribuirá para lançar a aplicação das medidas essenciais em matéria de investimento e de reforma delineadas no plano de recuperação e resiliência de Portugal”, o executivo comunitário indica que autorizará novos desembolsos “em função do ritmo de execução dos investimentos e reformas descritos nesse plano”.

// Lusa

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