O Governo já está a investigar o caso da criança que foi encontrada sozinha na rua, de pijama, depois de ter saído de uma casa-abrigo para vítimas de violência doméstica, onde vive com a mãe, sem que os funcionários do espaço se tenham apercebido.
O menino foi encontrado numa rua da Amadora, perto das oito da manhã de domingo, por um funcionário de uma cadeia de supermercados.
“Vi a criança de pijama, perguntei-lhe onde ia e ela agarrou-se a mim a chorar e a pedir comida”, conta o funcionário do Pingo Doce, Nério Gonçalves, ao jornal Diário de Notícias (DN), notando que o menino, com idade entre 3 a 4 anos, teria um pijama vestido e pantufas calçadas.
“Estava a fazer a descarga [dos produtos para o supermercado] e vi-a”, refere o funcionário, contando ao DN que a criança não sabia dizer o nome da mãe e que tinha fome.
“Fiquei chocado. Fui a um café e comprei-lhe comida”, refere ainda Nério Gonçalves, sublinhando que o “menino estava desorientado” e que “a fralda transbordava”, mas que “não parecia ser maltratado”.
A Polícia de Segurança Pública foi chamada para resolver o caso e já entregou a criança à mãe que continua a residir na mesma casa-abrigo de onde o filho saiu, enquanto ela trabalhava.
Um “lapso”, alegam fontes policiais
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens já foi notificada para avaliar o caso e o Governo está também a averiguar o que aconteceu, conforme refere o Correio da Manhã (CM).
A Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade, que tem um protocolo com a casa-abrigo visada, está “a acompanhar a situação e a apurar as circunstâncias em que ocorreram os factos”, conforme refere uma fonte da entidade ao CM.
Fontes policiais disseram ao jornal que está em causa um “lapso” dos funcionários da casa-abrigo que não se aperceberam da saída da criança para a rua.
A mãe foi trabalhar, no domingo de manhã, e ele ficou a dormir e, quando acordou, saiu para a rua, sem que a responsável pela sua guarda, nem as outras utentes da casa-abrigo o tenham visto, relata o CM.
O jornal apurou também, que a casa-abrigo já está a mudar “procedimentos” para que nada do género se volte a repetir.
Um lapso que podia ter custado a vida a uma criança e pronto assim se dá a volta o problema um lapso que já estão a mudar para não voltar a acontecer noutro pais ou fechavam a casa que de acolhimento tem muito pouco ou demitiam quem lá trabalha por incompetência, mas aqui foi só um lapso coisa normal
Caso isto tivesse acontecido a um qualquer pai ou mãe já estariam a contas com a justiça e a apreensão da criança para uma dessas casas que afinal também falham e logo quanto a mim com insegurança a tal ponto de uma criança sair de lá sem que ninguém se aperceba o que demonstra falta de vigilância e portas abertas à vontade do freguês.
LAPSO???? Se fosse com o governo anterior era abertura de telejornais, 1ª página dos diários, e vinha a casa abaixo. Como é com este governo… acontece, é um lapso, tudo se abafa, tudo se cala… e está tudo bem, e a culpa morre solteira.
Provavelmente tem falta de meios, tem pouco pessoal e querem aumentos de ordenados.
É GRAVE é muito GRAVE, não tem como se desculpar. Se tivesse acontecido alguma coisa à criança ainda gostava de saber quem é que responsabilizavam… provavelmente o Passos Coelho