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Governo vai prolongar compensação de 20% das quebras de faturação dos restaurantes

O primeiro-ministro anunciou novas medidas este fim de semana, porém os restaurantes vão continuar a fechar às 13h nos concelhos mais afetados. Desta forma, o Governo mantém o apoio criado em Novembro.

As novas medidas de combate à pandemia foram anunciados no sábado e para já mantém-se a maior parte das restrições. Os restaurantes já fazem contas à vida, mas o Governo não os vai deixar desamparados.

Além de permitir, no Natal e no Ano Novo, um horário mais alargado face ao que tem sido prática nos últimos fins-de-semana, a restauração vai manter pelo menos até ao final do ano, o direito à compensação de 20% da quebra de faturação.

O Governo confirmou na sexta-feira o prolongamento desta medida, segundo a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que aplaude este “alívio”, mas diz que falta encontrar “um equilíbrio” entre restrições sanitárias e apoio às empresas.

Ana Jacinto considera que a medida “é melhor do que nada, mas é curto. Não são estas medidas que vão salvar empresas ou postos de trabalho”, garante a secretária-geral da AHRESP.

De acordo com esta medida do Governo, cada empresário tem direito a 20% da quebra nas receitas, que é calculada a partir da comparação das receitas desses dois fins-de-semana com a faturação média ao fim-de-semana de Janeiro a Outubro.

Numa altura em que as medidas aplicas em novembro se estendem para os próximos fins de semana, o Executivo já decidiu, e comunicou à AHRESP, que o apoio dos 20% é para manter enquanto a restauração for obrigada a fechar às 13h ao sábado e ao domingo.

Ainda assim, no Natal e no Ano Novo a restauração também vai contar com um alargamento dos horários de funcionamento. Para a AHRESP, estas medidas são bem-vindas.

“É um alívio quer para a restauração quer para a hotelaria, porque com a circulação das pessoas pode haver mais clientes no alojamento turístico”, afirma Ana Jacinto, ao Público. No entanto, “mantém-se a preocupação de sempre, a necessidade de um equilíbrio entre restrições e medidas sanitárias e apoio às empresas”, sublinha.

Os empresários esperam, por isso, “com grande expectativa” que medidas vai anunciar esta semana o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira. Segundo Ana Jacinto, o sector espera que elas incluam uma solução para as rendas comerciais, que são “um problema enorme” nesta altura.

ZAP //

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