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“Jangada” de rochas vulcânicas maior do que o Porto está a flutuar pelo Pacífico

NASA Earth Observatory / Joshua Stevens)

Uma enorme “jangada” flutuante de pedra-pomes está à deriva no Oceano Pacífico, dirigindo-se para a Grande Barreira de Corais, na Austrália.

De acordo com os média locais, esta horda, que no início de agosto era maior do que a cidade do Porto, carrega uma vasta quantidade de vida marinha que pode ajudar a salvar o maior recife de corais do mundo, reabastecendo-o com milhões de pequenos organismos.

“Teremos milhões de corais individuais e muitos outros organismos, todos juntos com o potencial de encontrar novas casas ao longo da costa”, disse Scott Bryan, professor associado de Geologia da Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália.

“Este é um caminho para os corais jovens e saudáveis ​​entrarem rapidamente na Grande Barreira”, acrescentou o cientistas.

A “jangada” de rocha vulcânica foi filmada por dois navegadores que, de um momento para o outro, perderam a visão da água do oceano e encontraram uma massa flutuante de pedras em torno da sua embarcação.

Michael Hoult e Larissa Brill partilharam a sua experiência através do Facebook, onde publicaram fotografias da “mancha de destroços” com fragmentos de vários tamanhos.

Estes escombros naturais, que são resultado de uma erupção vulcânica submarina perto de Tonga, no Pacífico Sul, atingiram já uma área enorme, sendo possível vê-la através de imagens de satélite capturadas pela agência espacial norte-americana.

Segundo noticia o Mashable, a “jangada” atingiu, a 13 de agosto, uma dimensão semelhante à de Manhattan, nos Estados Unidos (59 quilómetros). Em termos de comparação, este valor é maior do que a cidade do Porto (41 quilómetros).

Números mais significativos avança o jornal local 7 News, dando conta que a massa já atingiu os 150 quilómetros quadrados de superfície – são 8.000 campos de futebol.

“Existem provavelmente milhões a mil milhões de pedaços de pedra-pomes a flutuar todos juntos. Cada peça é uma veículo para alguns organismos marinhos”, explicou ainda o cientistas, dando conta que quando a “ilha flutuante” chegar à Austrália será coberta por uma grande variedade de algas, corais, caranguejos, caracóis e vermes.

Estima-se que a massa chegue à Austrália dentro de 7 a 12 meses.

ZAP //

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