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Gerente do grupo Lena e outro empresário detidos por desvio de subsídios públicos

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PJ / Facebook

A Polícia Judiciária deteve esta terça-feira duas pessoas e realizou buscas em empresas, escritórios de advogados e residências, num caso relacionado com a atribuição de subsídios públicos que lesaram o Estado em 15 milhões.

As buscas foram levadas a cabo nas regiões do Alentejo, Lisboa e Leiria, cidade onde fica a sede do grupo Lena.

De acordo com o Diário de Notícias, um gestor de uma empresa do grupo de construção Lena e um outro empresário foram detidos esta manhã por inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária.

A notícia tinha sido avançada pelo Correio da Manhã, que referia estar em causa a “fraude na obtenção de subsídios do Estado“, nomeadamente por via da “prestação de informações erradas”.

O DN descreve que a investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) visa 10 empresas no ramo das energias alternativas, estando em causa um esquema de fraude na obtenção de subsídios que lesou o Estado em 15 milhões de euros

Para além dos dois detidos, deverão ser apontados mais arguidos, entre os quais as empresas no ramo das energias renováveis que terão avançado com candidaturas a subsídios forjando projetos – que, de acordo com o DN, nunca saíam do papel – com informações erradas.

/Lusa

9 Comments

  1. Nos últimos anos não há memória de tantos processos de investigação abertos… Para além das empresas ligadas à exportação não há quem se nivele por cima no que a produtividade diz respeito!

  2. Eu, o Silva o António e muitos outros somos desse país!
    Uma floresta são muitas árvores e umas quantas vão apodrecendo precocemente. Temos o poder judicial como garante dos direitos liberdades e garantias do estado de direito democrático. E pelos vistos tem estado a funcionar, pelo menos ao nível da investigação criminal.

  3. Sendo as empresas visadas as de energias alternativas “não consigo perceber” o porquê do foco da notícia ser as empresas do grupo Lena.
    Vagamente informam-nos que são empresas de energias renováveis. O nome das empresas não interessa? Interessa sim que o foco da notícia seja o grupo Lena e seu ex-gerente.
    E ainda nos querem convencer que as notícias não são tendenciosas!…

    • Como é óbvio, porque o óbvio está na cara, trata-se de “perseguição política” e não é ao rebanho… É ao bode mor.
      …33 Juízes já usaram a pena e só um usou a pena enviesada! Está na cara que é perseguido pela justiça. Estes, aquele e os outros “sugamel” do pote – do povo.

      • e assim os quinze milhões para os bolsos dos donos das empresas de energias renováveis passa a não ter qualquer importância.
        Você gosta e concorda com este tipo de notícias.
        Eu gosto mesmo é do preto no branco, não gosto de noticias “enviesadas”.

      • Percebo que tratando-se de 10 empresas apenas se nomeie uma, a do do Grupo ‘L’ mas percebo também que lhe faltará percepcionar que no contexto da notícia a nomeação dos restantes desconhecidos (Chico dos Anzois, Zeca Sabonete, João Casou de Calça Curta) nada traria à notícia! Ou Não?
        Preto no branco? Frase feita. Isso só em tribunal e enquanto o preto se faz branco (ou vice-versa) há um infinito de cinzentos…

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