Os responsáveis da Pharol, a antiga PT SPGS, avançaram com um processo contra os ex-administradores da empresa, Henrique Granadeiro, Luís Pacheco de Melo e Amílcar Morais Pires, reclamando uma indemnização pelos prejuízos resultantes do investimento em papel comercial do Grupo Espírito Santo.
A acção deu entrada no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa na sexta-feira e intenta que os ex-administradores da PT paguem do seu próprio bolso os danos sofridos com o investimento de 897 milhões de euros no papel comercial da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo.
Segundo revela a empresa, citada pelo Dinheiro Vivo, a medida surge no âmbito da decisão tomada na Assembleia Geral de 31 de Julho.
O objectivo é receber uma “indemnização correspondente à diferença entre o valor de 897 milhões de euros e o que a Pharol venha a receber no âmbito do processo de insolvência da Rioforte”, bem como os eventuais danos que se venham a apurar.
A publicação frisa que a Pharol tem a expectativa de recuperar apenas 15%, o que significará que os ex-administradores da PT poderão ter que pagar do próprio bolso mais de 762 milhões de euros, caso venham a perder o processo.
Entretanto, a Pharol admite avançar com outros processos, nomeadamente contra Zeinal Bava, o antigo CEO da PT SGPS.
ZAP
Zeinal Bava não sabe de nada. Só recebia o vencimento mensal!! 🙂
Realmente o “Monhé” Zeinal era um grande habilidoso para a trafulhice.
Não há crise. Hão-de pagar os mesmos tal e qual como quando acabar o roaming.
Até dava dinheiro só para ver a justiça a tirar dinheiro a estes senhores… havia de ser como nos eua, prisão… mais nada