A Galp Energia vai suspender a atividade da refinaria de Sines, distrito de Setúbal, durante um mês, começando a paralisação no próximo dia 4 de maio.
A informação foi avançada nesta segunda-feira pelo jornal Público e pelo Observador.
A decisão de paralisar esta refinaria prende-se com o facto de a capacidade de armazenagem estar “a atingir rapidamente o seu limite”, situação motivada pela pandemia de covid-19 que fez com que o consumo de combustíveis diminuísse.
A pandemia, que levou a uma série de restrições no que respeita à circulação e ao confinamento domiciliário, diminuir o consumo de gasóleo e gasolina.
A Galp tinha já decidido suspender a operação na refinaria de Matosinhos.
“A evolução da conjuntura nacional e internacional decorrente da prorrogação do estado de emergência, com a imposição de medidas extremas de contenção, quarentenas cada vez mais restritivas e a paralisação da maioria das atividades económicas, estão a criar restrições operacionais severas, causando, inclusive, interrupções na cadeia de abastecimento, em particular por não ser possível escoar os produtos produzidos”, explica a Galp, citada pelo semanário Expresso.
“Estas circunstâncias interferem e impõem restrições técnicas à operação das refinarias da Petrogal, cuja capacidade de armazenamento está a atingir rapidamente o seu limite, pelo que (…) será necessário estender as medidas de ajustamento no funcionamento da refinaria de Sines, suspendendo temporariamente a operação da generalidade dessas instalações a partir de 4 de maio de 2020, por um período expectável de um mês”, explica.
Fonte da petrolífera adiantou ao Expresso que a decisão não implicará despedimentos, nem regime lay-off, que e os trabalhadores manterão os seus rendimentos. “Esta paragem planeada não terá impacto nas pessoas afetas à refinaria da Galp, estando assegurado o abastecimento das necessidades de mercado”.
A refinaria de Sines é a maior do país, recorda ainda o jornal Observador.