O Ministro das Infraestruturas exige que o despacho de afastamento de Frederico Pinheiro refira os seus “comportamentos impróprios” como a razão para a sua exoneração.
João Galamba quer que o despacho de exoneração do seu ex-adjunto Frederico Pinheiro, que ainda não foi publicado em Diário da República, refira explicitamente os seus “comportamentos impróprios“.
De acordo com o Correio da Manhã, apesar dos despachos que exoneram funcionários em cargos de confiança política não precisarem de justificação, o Ministro das Infraestruturas está irredutível nesta exigência.
Frederico Pinheiro continua a aparecer no site do Ministério das Infraestruturas e o despacho do seu afastamento ainda não foi publicado, passados já 13 dias desde que Galamba o despediu por telefone.
A secretária-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), a embaixadora Graça Mira Gomes, vai ainda esta terça-feira explicar no Parlamento porque é que deu a ordem ao SIS para ir buscar o computador que Frederico Pinheiro levou do Ministério das Infraestruturas.
O Correio da Manhã avança que Graça Mira Gomes vai usar os mesmos argumentos dados no comunicado do Conselho de Fiscalização do SIRP de 3 de maio, em que, por unanimidade, os deputados consideram que “não existem indícios que sustentem ter sido adotada pelo SIS qualquer medida de polícia aquando da recuperação do computador”.
Os deputados referem ainda que o SIS agiu “numa lógica de prevenção de riscos” dado que o computador continha informações confidenciais do Governo. “Os elementos recolhidos não permitem concluir no sentido de ter havido uma atuação ilegal por parte do SIS”, afirma o documento.
Caso Galamba
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Mas quem é este gajo para falar em comportamentos impróprios?!! Afinal, não nos podemos esquecer que veio para a política pela mão do 44.
Este indivíduo é um arruaceiro e pensa que os outros são como ele….
Qual dos dois ?
Só o facto de querer que fique registado comportamentos impróprios sem os especificar já é condenável! é mesmo o estilo galamba, e não só, pois deixar no ar suspeitas disto ou daquilo que, para as pessoas de bem, são informação em falta mas, para os maldosos, dá para cada um acrescentar o que de mal lhe aprouver… Já prova maléfica premeditação!
Claro que todo o envolvimento do sirep e do sis será considerado legal pelos próprios porque nunca iriam admitir que, mais uma vez, actuaram à revelia do seu estatuto. A verdade é que nunca foi explicado o conteúdo classificado do computador!