Quem melhor do que as organizações militares para testar e usufruir dos jet packs? A Marinha Real Britânica e os Fuzileiros Navais reais testaram um macacão a jato, desenvolvido pela empresa Gravity Industries.
Esta semana, a Gravity Industries divulgou um vídeo de três pilotos, com os jet packs da empresa, a demonstrar como as capacidades exclusivas da tecnologia poderiam auxiliar na operação de embarque de um navio.
Num dos exercícios, um fuzileiro naval lançou-se de um insuflável para um navio de médio porte, pousou no convés e soltou uma escada pela lateral para o resto da equipa subir.
No segundo, foi demonstrada a capacidade de se mover rapidamente para frente e para trás, pousando no pequeno barco mesmo enquanto balançava suavemente.
No último exercício, três membros da Marinha britânica pousaram no convés do navio, num desembarque bastante rápido.
Os testes decorreram ao longo de três dias e tinham como objetivo ajudar as forças militares a explorar uma nova forma de levar a cabo as suas operações em alto mar. Segundo o New Atlas, os três exercícios foram “muito bem-sucedidos“.
Nesta fase, a tecnologia tem vantagens óbvias, podendo agilizar as missões e permitir que os militares acedam mais rapidamente às embarcações em alto mar – principalmente durante operações VBSS (Visit, Board, Search and Seizure), que têm em vista o combate à pirataria, ao terrorismo, ao tráfego de drogas e ao contrabando.
No entanto, a inovação tem também algumas desvantagens. O ruído da turbina, que acaba com as probabilidades de pousar num navio inimigo sem se ser detetado, e o facto de os fuzileiros terem às costas entre 5 e 10 kg de combustível para aviação altamente inflamável são duas delas.
