José Sena Goulão / Lusa

A coordenadora da Federação dos Sindicatos da Função Pública, Ana Avoila
Os funcionários públicos arriscam perder entre 50 e 284 euros por mês no próximo ano, caso o Governo avance com uma atualização de salários de 2% em vez de 7,4%.
Em entrevista à TVI/CNN, o primeiro-ministro António Costa admitiu um aumento de 2% nos salários da função pública em 2023. O chefe do Governo sublinhou que os funcionários públicos “não vão, com certeza, ser aumentados 7,4%”, relativos à taxa de inflação estimada para este ano.
O aumento nunca inferior à taxa de inflação é pedido pelos sindicatos de modo a evitar a perda do poder de compra. No entanto, António Costa adiantou que a ideia é chegar o mais rapidamente aos 2% de inflação.
“O referencial que devemos ter é o de procurar chegar o mais rapidamente possível aos 2%” de inflação, que é o objetivo europeu. É uma referência [para os aumentos dos salários], mas não será o único dado a ter em conta”, afirmou.
Segundo as contas feitas pelo Diário de Notícias, com base no último boletim da Direção-geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), as perdas salariais podem variar, em média, entre 50 e 284 euros, dependendo do salário do trabalhador.
Num ordenado de 733 euros de um assistente técnico, por exemplo, se atualização for de 2%, o aumento do salário será de apenas 3,6 euros. Caso a atualização seja de 7,4%, o aumento será de 54 euros.
Por outro lado, no ordenado de 5.264 euros de um magistrado, a atualização de 2% resultaria num aumento salarial de 105 euros. Já uma atualização de 7,4% resultaria num aumento de 389 euros por mês.
Sindicatos contactados pelo Diário de Notícias ameaçam avançar para uma greve nacional, se o Governo não mostrar abertura para negociar uma subida salarial acima dos 2%.
2% de 733 não são 3.60 mas sim 14.66. Se aplicar-mos as outras taxas dá certo com a noticia.
Mas teem emprego garantido Enquanto os outros trabalhadores , nem aumento teem e muitos vão para o desemprego
Correção do salário de acordo com a inflação não é ‘aumento’. É apenas uma medida corretiva que visa a manutenção do poder de compra.
È pouco, mas teem uma vantagem sobre os outros Portugueses O emprego é para a Vida E os outros ganham menos e podem ficar no desemprego
Tem dados sobre esses «outros» que «ganham menos»? Gostava de os ver.
Um Assistente Técnico, vulgo: Administrativo (por exemplo) a trabalhar há 10 anos para o estado, ganha 733€. Quanto ganha, na sua empresa, um Administrativo com 10 anos de casa? Gostava de saber.
Eu sou Administrativa no privado há 10anos e ganho 705€ quer trocar? É para já!
E não troca porquê?
Esquecem que o funcionário público apenas trabalha 35 horas por semana ? e têm pontes garantidas….
E não sofrem a angústia do desemprego!
Esses que se queixam de ganhar pouco sempre podem migrar para o privado. Talvez ganhem mais um pouco.
Mas mais vale o pássaro na mão……
apenas trabalha 35 horas???….e então??? são as condições de trabalho e os baixos salários que a isso condziram….os funcionários públicos são os únicos trabalhadores que produzem alguma coisa neste pobre país cheio de gente inculta, preguiçosa, preconceituosa, incompetente…..
Bem… uma coisa é certa… o pessoal que comentou esta notícia precisava de regressar aos bancos da escola. É cada pontapé na Língua Portuguesa que até o Camões está para vir aí insurgir-se.
Nao pode, nao pode, a funçao Publica ? perder com a inflaçao ? Nao , nao pode.
Um Professor está a qualificar-se como uma peste, de um mau carater, sem principios sem Ordem e disciplina, uns fora de lei sem o minimo de qualidade para o exercicio de Professor.
No meu tempo a preocupaçao dos Pais era que os nossos filhos tivessem um ensino de qualidade, o respeito mutuo Professor/Aluno, uma formação capaz de um Amanhã prospero para os nossos filhos, hoje os alunos e os Pais sao armas ao inteiro serviço dos professores porque nao interessa a qualidade da formação dos seus queridos filhos, o importante é passar de Ano e ter boas notas mesmo que seja á biqueirada, e que a sua formaçao aponte para um amanhã negro, um amanha que a unica saída na vida seja a necessidade de arranjar um tacho no Estado como professor.