Funcionários do PSD enviaram uma carta ao Ministério Público e a outras entidades a denunciar um eventual desvio de fundos públicos no partido.
Um grupo de funcionários denunciou ao Ministério Público, a Ferro Rodrigues e à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos a existência de várias pessoas a trabalhar na sede do PSD pagas pelo respetivo Grupo Parlamentar (GP), escreve a revista Sábado. Os sociais-democratas alertam para um eventual desvio de fundos públicos.
Os autores da carta que denuncia a situação alegam que o PSD está a utilizar o orçamento do seu GP para pagar vencimentos do partido. A carta já tinha começado a circular no WhatsApp há cerca de uma semana, sendo denunciados casos de assessores-fantasma — pessoas que estão a ser remuneradas, mas que nunca vão à Assembleia da República.
“Temos empregos fictícios no grupo parlamentar do PSD, presidido pelo mesmo Rui Rio que pretende reformar o sistema político”, lia-se no documento que circulava online.
Alegadamente, são exemplos disso os casos da diretora de comunicação e informática, Sara Teixeira Seruca, do jurista João Azevedo Oliveira, do informático José Pedro Araújo Antunes da Silva, do criativo de design gráfico Júlio César Torres Pisa, da secretária do secretário-geral adjunto Hugo Carneiro, Natércia Rodrigues Barreto. Todos eles serão pagos pela Parlamento, mas trabalham na sede nacional do partido.
No Porto, também há casos semelhantes: Maria Emília Preto Galego, antiga diretora de Recursos Humanos da Câmara Municipal do Porto, e Luciano Manuel Calheiros Gomes, professor do Agrupamento de Escolas de Paços Ferreira.
A Sábado escreve ainda que a porta-voz de Rui Rio, presidente do PSD e líder da sua bancada parlamentar, Florbela Teixeira Guedes, que também assessora o GP, foi requisitada à Misericórdia do Porto.
Segundo os autores da carta, esta é uma “prática merecedora de ser investigada por estar na origem de uma reestruturação de serviços que a direção do PSD pretende implementar”.
A carta delata ainda responsáveis pela comunicação do PS a trabalhar na sede nacional do partido e sem exercerem qualquer tarefa relacionada com a atividade parlamentar.
Vêm aí mais fundos agora para encher bem os cofres dos partidos, por isso convem limpá-los para que estejam prontos a receber dinheiro fresco!
E qual é o espanto? é assim que se faz política cá no sítio,vamos estender a mão a Bruxelas para suportar todos estes escândalos.Todos os outros setores públicos,ficam presos por arames como sempre.Em 46 anos votei uma única vez,nunca mais o fiz nem faço.Esta é a democracia prometida no 25 de Abril.Um abraço a todos.
Cleptocracia, amigo…. CLEPTOCRACIA……