Manuel de Almeida / Lusa

O ministro da Saúde francês anunciou, esta terça-feira, que o conselho científico francês recomendou que o período para a quarentena seja reduzido.
Para as pessoas que testam positivo ou que são contactos de casos positivos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 14 dias de quarentena. Agora, a França admite reduzir estes dias para metade.
De acordo com o jornal Le Fígaro, Olivier Véran, ministro da Saúde francês, disse ainda que esta medida será decidida na próxima sexta-feira, durante o conselho de Defesa.
“Nós somos mais contagiosos nos primeiros cinco dias depois dos sintomas ou depois do teste positivo. E depois esta contagiosidade diminui muito significativamente, e depois de uma semana permanece muito fraca”, disse o governante, citado pelo Expresso.
Véran, que admitiu também que “uma grande parte dos franceses não respeita a quarentena”, defendeu que esta nova medida nada tem a ver com questões económicas.
A França tem vindo a registar um aumento imponente de casos. “Temos um aumento no número de novos casos por semana de 30% e de 15% no que toca a internamentos por semana”, disse o especialista Antoine Fontanet ao The Guardian. “Se este ritmo se mantém, chegaremos a uma situação crítica em várias regiões de França, em dezembro.”
É isto que acontece quando a ciência é gerida por políticos inábeis no poder. Chamem-lhe “vintena” e rezem para que tudo corra bem…