Terrorismo: França em alerta máximo

Ian Langsdon / EPA

O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, anunciou este domingo o reforço do plano de segurança do país para o nível mais elevado na sequência do ataque em Moscovo reivindicado pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI).

“Atentado iminente” – na sequência do ataque em Moscovo, na passada sexta-feita, reivindicado pelo EI, a França decidiu elevar ao máximo o nível de alerta terrorista.

“Depois do ataque em Moscovo, o Conselho de Defesa e Segurança Nacional foi convocado esta noite no Eliseu pelo Presidente da República”, começou por dizer Grabiel Attal na rede social X.

“Atendendo à reivindicação do atentado pelo Estado Islâmico e às ameaças sobre o nosso país, decidimos reforçar a postura Vigipirate ao nível mais elevado: urgência de atentado”, informou, após a reunião do Conselho de defesa no Eliseu presidida pelo Presidente Emmanuel Macron.

O plano Vigipirate tinha sido reduzido em janeiro para o nível 2 – “segurança reforçada – risco de atentado”.

O ataque de sexta-feira a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo que provocou 182 mortos foi reivindicado por um grupo filiado no movimento ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) e considerado o mais mortífero em solo russo os últimos anos.

Até ao momento, as forças de segurança detiveram 11 pessoas relacionadas com o ataque, das quais quatro participaram pessoalmente no atentado, podendo enfrentar uma pena de prisão perpétua.

Os suspeitos do ataque de sexta-feira compareceram na noite de hoje num tribunal distrital da capital da Rússia. Perante forte presença policial em torno do Tribunal distrital Basmanny, espera-se que a instância determine as medidas de coação para os suspeitos pelo ato de terrorismo ocorrido no Crocus City Hall, um grande complexo comercial na periferia de Moscovo.

ZAP // Lusa

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