O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, anunciou este domingo o reforço do plano de segurança do país para o nível mais elevado na sequência do ataque em Moscovo reivindicado pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI).
“Atentado iminente” – na sequência do ataque em Moscovo, na passada sexta-feita, reivindicado pelo EI, a França decidiu elevar ao máximo o nível de alerta terrorista.
“Depois do ataque em Moscovo, o Conselho de Defesa e Segurança Nacional foi convocado esta noite no Eliseu pelo Presidente da República”, começou por dizer Grabiel Attal na rede social X.
“Atendendo à reivindicação do atentado pelo Estado Islâmico e às ameaças sobre o nosso país, decidimos reforçar a postura Vigipirate ao nível mais elevado: urgência de atentado”, informou, após a reunião do Conselho de defesa no Eliseu presidida pelo Presidente Emmanuel Macron.
À la suite de l’attentat de Moscou, un Conseil de Défense et de Sécurité nationale a été réuni ce soir à l’Elysée par le Président de la République.
Compte tenu de la revendication de l’attentat par l’état islamique et des menaces qui pèsent sur notre pays, nous avons décidé de…
— Gabriel Attal (@GabrielAttal) March 24, 2024
O plano Vigipirate tinha sido reduzido em janeiro para o nível 2 – “segurança reforçada – risco de atentado”.
O ataque de sexta-feira a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo que provocou 182 mortos foi reivindicado por um grupo filiado no movimento ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) e considerado o mais mortífero em solo russo os últimos anos.
Até ao momento, as forças de segurança detiveram 11 pessoas relacionadas com o ataque, das quais quatro participaram pessoalmente no atentado, podendo enfrentar uma pena de prisão perpétua.
Os suspeitos do ataque de sexta-feira compareceram na noite de hoje num tribunal distrital da capital da Rússia. Perante forte presença policial em torno do Tribunal distrital Basmanny, espera-se que a instância determine as medidas de coação para os suspeitos pelo ato de terrorismo ocorrido no Crocus City Hall, um grande complexo comercial na periferia de Moscovo.
ZAP // Lusa