Tiroteio e explosões em sala de concertos de Moscovo com 6 mil pessoas

(h) Sputnik

Um grupo de homens armados, vestindo uniformes militares, abriu hoje fogo numa sala de concertos em Moscovo.

Registaram-se também explosões, causando um número indeterminado de vítimas, segundo agências noticiosas russas.

Segundo diversas fontes, entre 10 e 40 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.

Pelo menos cinco homens irromperam pela sala de concertos e dispararam armas automáticas.

O local do ataque foi o Crocus City Hall, uma grande sala de espetáculos localizada no extremo ocidental da capital russa. Estariam mais de 6 mil pessoas lá dentro – é a capacidade máxima do espaço e a lotação está a esgotada para aquele espectáculo.

O local está em chamas, enquanto são retirados civis e acorrem unidades especiais de polícia. Pelo menos 70 ambulâncias estavam a caminho do local.

O presidente do município de Moscovo, Sergei Sobianin, confirmou vítimas mortais após o ataque à sala de concertos.

“Uma terrível tragédia aconteceu hoje no Crocus City. Apresento as minhas condolências aos familiares dos mortos”, disse o autarca.

O patriarca ortodoxo Cirilo “orou pela paz das almas dos defuntos”, segundo o seu porta-voz, Vladimir Legoida.

O ataque não foi reivindicado até ao momento.

Longas rajadas de tiros são audíveis em vários vídeos publicados quer pelos meios de comunicação social russos, quer nas redes sociais.

Num desses vídeos são visíveis dois homens com armas a deslocarem-se pelo edíficio, enquanto outro vídeo mostra um homem dentro da sala a garantir que os atacantes atearam um incêndio, ouvindo-se, em segundo plano, tiros incessantes.

Andrei Vorobyov, governador da região de Moscovo, informou que se estava a dirigir para o local e que criou uma força de intervenção para gerir a situação, sem dar mais pormenores.

Várias missões diplomáticas de países ocidentais em Moscovo, incluindo a Embaixada de Portugal, alertaram no dia 8 de março para possíveis ataques terroristas na Rússia nos dias seguintes, aconselhando os cidadãos a evitarem “locais com grande concentração de pessoas”.

ZAP // Lusa

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