O Ministério Público (MP) acusou de homicídio negligente a enfermeira do Hospital de Braga responsável por um “erro de programação” do equipamento de fototerapia, de que resultou a morte de uma paciente de 61 anos.
“O MP considerou indiciado que, por força de um erro de programação do equipamento, a paciente foi exposta a radiação diversa da que tinha sido prescrita pelo médico assistente, e por tempo superior, o que lhe provocou queimaduras em cerca de 40 por cento da sua superfície corporal, de que viria a resultar a sua morte”, refere uma nota publicada na página da Procuradoria-Geral Distrital do Porto.
A nota acrescenta que o processo se encontra presentemente em fase de instrução, requerida pela arguida, na tentativa de evitar a ida de julgamento.
A mulher de 61 anos morreu em dezembro depois de ter sido submetida a um excesso de radiações no Hospital de Braga, onde há sete anos fazia fototerapia, para tratar um problema de pele.
O Hospital de Braga assumiu “erro humano” na programação do equipamento utilizado no tratamento de fototerapia da paciente, que acabou por morrer poucos dias após o tratamento.
ZAP/Lusa